Professor de artes no ensino médio (CBO 2321-05): Imagine um profissional que não só transmite conhecimento, mas também inspira jovens a expressarem suas emoções e ideias através de cores, formas e sons. Esses professores são verdadeiros condutores de orquestras, guiando seus alunos pelo vasto mundo da arte. Para entrar nessa carreira, é necessário ter um diploma de nível superior na área de artes e, no caso da rede pública, passar por um concurso público. Os professores de artes lidam com uma clientela diversificada, composta principalmente por adolescentes de diferentes origens culturais e sociais. Eles trabalham em escolas públicas e privadas, em zonas urbanas, e podem enfrentar desafios como ruído intenso, fadiga vocal e estresse, mas a recompensa de ver seus alunos crescendo artisticamente é inestimável.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 1,504 profissionais que atuam como Professor de artes no ensino médio, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,330.63 e uma carga horária de 25 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,706.89, enquanto a mediana fica em R$ 3,330.63, com o terceiro quartil chegando a R$ 5,459.51. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 11,582, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
Os professores de artes no ensino médio de São Paulo (Estado) têm uma remuneração que, na maioria dos casos, varia entre R$ 1,706.89 e R$ 5,459.51, o que coloca a maioria desses profissionais em uma faixa salarial que, embora não seja alta, oferece uma melhor qualidade de vida em comparação com salários mais baixos. Ainda assim, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, permitindo que os educadores busquem melhores oportunidades à medida que ganham experiência e habilidades.
O mercado de trabalho para professores de artes no ensino médio em São Paulo apresenta um saldo de contratações de 36 até julho de 2025, representando uma redução de 43 em relação ao mesmo período do ano passado. Embora haja uma queda, o setor ainda mantém um saldo positivo, sinalizando que as contratações continuam, embora em menor escala.
Os setores que mais têm contribuído para essas contratações são o ensino fundamental, que adicionou 40 novas vagas, seguido pela administração pública em geral e o ensino médio, ambos com 13 vagas. A educação infantil - pré-escola também contribuiu com 9 vagas, enquanto atividades de organizações sindicais adicionaram apenas 1 vaga. Esses números mostram que o ensino fundamental é o setor que mais absorve profissionais nesta área.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.