Engenheiro civil (transportes e trânsito) (CBO 2142-70): Imagine que você é o arquiteto de nossas vias de transporte, o mestre dos caminhos que nos levam de A até B. Esses profissionais são responsáveis por projetar, gerenciar e manter as estruturas de transporte, desde estradas e pontes até sistemas de trânsito. Para entrar nesse mundo, é preciso ter uma formação sólida em Engenharia Civil, além de um registro no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA). Geralmente, os engenheiros precisam de cerca de cinco anos de experiência para dominar completamente suas habilidades. Suas jornadas podem variar bastante, indo desde escritórios confortáveis até locais de obra ao ar livre, e até mesmo ambientes subterrâneos. Em todas essas situações, eles precisam estar preparados para enfrentar desafios e garantir que tudo funcione como a engrenagem perfeita de uma máquina.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 1,050 profissionais que atuam como Engenheiro civil (transportes e trânsito), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 11,073.70 e uma carga horária de 42 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 6,679.36, enquanto a mediana fica em R$ 11,073.70, com o terceiro quartil chegando a R$ 15,815.70. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 24,631.60, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 6,679.36 e R$ 15,815.70, a maioria dos engenheiros civis (transportes e trânsito) em São Paulo (Estado) ganha um salário que pode ser considerado confortável no contexto brasileiro, onde remunerações acima de R$ 5,000.00 são vistas como satisfatórias. Ainda assim, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica uma margem significativa para crescimento profissional, sugerindo que há espaço para aumentos salariais com experiência e qualificações adicionais.
O mercado de engenheiros civis especializados em transportes e trânsito em São Paulo tem enfrentado um desafio nos últimos meses. Até julho de 2025, o saldo de contratações caiu para -16, uma redução de 13 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era -3. Essa queda sugere que o setor está passando por um momento de ajuste, com menos oportunidades de emprego disponíveis.
No entanto, alguns setores continuam a mostrar sinais de vida. O transporte ferroviário de passageiros municipal e em região metropolitana lidera as contratações, com um saldo de 8. Logo atrás, a construção de edifícios contribuiu com 3 novas vagas. Outros setores como armazéns gerais, serviços combinados para apoio a edifícios e desenvolvimento de programas de computador customizáveis também estão criando oportunidades, cada um com 2 novas vagas.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.