Administrador de sistemas operacionais (CBO 2123-15): Imagine ser o guarda-chefe de um castelo digital, protegendo-o contra invasores e garantindo que todos os sistemas funcionem harmoniosamente. Essa é a vida de um administrador de sistemas operacionais. Com um diploma de bacharelado ou tecnólogo, e um a dois anos de experiência prática, esses profissionais são responsáveis por manter os sistemas operacionais, bancos de dados e redes funcionando sem problemas. Eles podem ser encontrados em diversos ambientes, desde indústrias químicas até grandes empresas de tecnologia, e trabalham tanto de forma presencial quanto à distância. Em sua jornada diária, eles enfrentam desafios técnicos, mas também têm a satisfação de ver sistemas complexos funcionando perfeitamente.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 4,627 profissionais que atuam como Administrador de sistemas operacionais, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 10,137.50 e uma carga horária de 47 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 4,813.91, enquanto a mediana fica em R$ 10,137.50, com o terceiro quartil chegando a R$ 15,500. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 22,379.60, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração de administradores de sistemas operacionais em São Paulo (Estado) é bastante satisfatória para a maioria dos brasileiros, já que a maioria dos salários está acima de R$ 10,000.00, considerados altos e atrativos. Ainda mais encorajador é o potencial de crescimento profissional, visto que a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% é significativa. Isso indica que com dedicação e esforço, os profissionais têm a oportunidade de alcançar remunerações muito desejadas.
O mercado de trabalho para administradores de sistemas operacionais em São Paulo tem mostrado uma tendência de queda. Até julho de 2025, o saldo de contratações foi de -130, representando uma redução de 36 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era de -94. Esses números indicam que o setor está enfrentando desafios na geração de empregos, com mais desligamentos do que contratações.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações, embora de forma modesta, são a intermediação e agenciamento de serviços, com 16 novas vagas, seguido pela locação de mão de obra temporária, com 13 vagas. O comércio atacadista de cerveja, chope e refrigerante vem logo atrás, com 12 vagas, enquanto o comércio varejista de eletrodomésticos e equipamentos de áudio e vídeo adicionou 7 vagas. Por fim, pesquisas de mercado e de opinião pública trouxeram 5 novas oportunidades de emprego.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.