Pedagogo (CBO 2394-15): Imagine alguém que tem a missão de transformar a sala de aula em um campo fértil para o crescimento intelectual e emocional dos estudantes. Essa pessoa é o pedagogo, um profissional que usa toda a sua bagagem de conhecimento em educação para criar, implementar e avaliar projetos pedagógicos, seja em um ambiente de ensino presencial ou a distância. Para se tornar um pedagogo, é necessário ter um diploma de curso superior na área de educação ou áreas correlatas, e é só depois de três ou quatro anos de prática que esse profissional alcança todo o seu potencial. Os pedagogos trabalham em ambientes fechados, em horários diurnos e noturnos, e podem enfrentar situações de estresse, especialmente quando há prazos apertados ou grandes demandas.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Rio Grande do Sul (Estado), foram levantados 2,099 profissionais que atuam como Pedagogo, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 4,053.07 e uma carga horária de 34 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,356.83, enquanto a mediana fica em R$ 4,053.07, com o terceiro quartil chegando a R$ 6,573.04. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 11,817, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos pedagogos no Rio Grande do Sul varia bastante, indo desde R$ 2,356.83 até R$ 6,573.04, o que coloca a maioria desses profissionais em uma faixa salarial que pode ser considerada baixa a moderada no contexto brasileiro. No entanto, a grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa amplitude salarial sugere que, com dedicação e desenvolvimento de habilidades, os pedagogos podem alavancar suas carreiras para alcançar remunerações mais elevadas.
Até julho de 2025, o mercado de trabalho para pedagogos no Rio Grande do Sul registrou um saldo de contratações de 79, um aumento modesto de 3 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo foi de 76. Embora o crescimento seja pequeno, ele sinaliza uma tendência positiva no setor educacional, refletindo possivelmente em melhorias na economia local ou em políticas públicas de incentivo à educação.
Os setores que mais têm contribuído para essas contratações são diversificados, mas todos ligados à educação e assistência social. Atividades de apoio à educação e serviços de assistência social sem alojamento lideram com 12 contratações cada. Logo atrás, com 11 contratações, estão o ensino fundamental, atividades de associações de defesa de direitos sociais e atividades de psicologia e psicanálise. Esses números mostram uma demanda crescente por profissionais que possam atuar em diferentes contextos educacionais e sociais no estado.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.