Analista de desenvolvimento de sistemas (CBO 2124-05): Imagine que você é o arquiteto de um mundo digital, construindo cidades virtuais e estradas de código. Essa é a vida de um analista de desenvolvimento de sistemas. Esses profissionais são responsáveis por criar e implementar sistemas informatizados, desde a concepção até a execução. Para entrar nesse universo, é necessário ter um diploma de bacharelado ou tecnólogo, além de cursos de qualificação que variam entre 200 e 400 horas. A experiência de um a dois anos, incluindo estágios, é fundamental para dominar o ofício. Trabalhando em equipes cooperativas, esses profissionais podem atuar em diversos setores, desde empresas privadas até a administração pública, sempre buscando inovação e atualização constante.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Rio Grande do Sul (Estado), foram levantados 13,850 profissionais que atuam como Analista de desenvolvimento de sistemas, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 8,773 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 5,373.31, enquanto a mediana fica em R$ 8,773, com o terceiro quartil chegando a R$ 12,863.2. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 22,524.5, demonstrando uma ampla faixa de remuneração dentro da ocupação.
A remuneração dos analistas de desenvolvimento de sistemas no Rio Grande do Sul varia bastante, mas a maioria dos profissionais ganha um salário confortável, acima de R$ 5,000.00, o que é considerado satisfatório para a maioria dos brasileiros. Ainda assim, há espaço para crescimento profissional, já que a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% é substancial. Isso indica que com dedicação e habilidades adicionais, os analistas podem alavancar suas carreiras e alcançar remunerações muito mais altas, que são altamente desejadas no mercado de trabalho.
Até julho de 2025, o saldo de contratações para analistas de desenvolvimento de sistemas no Rio Grande do Sul totaliza 209, representando uma redução de 161 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era de 370. Essa diminuição sugere que, embora haja demanda por profissionais nesta área, o ritmo de contratações tem se tornado mais lento comparado ao ano anterior.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são, em primeiro lugar, o desenvolvimento de programas de computador sob encomenda, com 143 novas vagas. Logo atrás, a consultoria em tecnologia da informação adicionou 67 postos de trabalho. O setor de serviços combinados de escritório e apoio administrativo também está em alta, com 60 novas oportunidades. Menos expressivos, mas ainda relevantes, estão os setores de pesquisa e desenvolvimento experimental em ciências físicas e naturais, com 17 vagas, e as cooperativas de crédito mútuo, com 11.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.