Administrador de Banco de Dados (CBO 2123-05): Imagine que você é o guarda-chave de um cofre gigantesco, repleto de informações preciosas. Essa é a vida de um administrador de banco de dados. Esses profissionais cuidam de ambientes computacionais, garantindo que os sistemas operacionais, bancos de dados e redes funcionem como relógios suíços. Para chegar lá, é preciso ter um diploma de bacharelado ou tecnólogo, além de uma formação específica de 200 a 400 horas. Mas não para por aí! São necessários cerca de quatro anos de experiência prática, incluindo estágios, para dominar o ofício. Os administradores de banco de dados podem ser encontrados em diversos cenários, desde indústrias químicas até grandes empresas de tecnologia, trabalhando em equipes multidisciplinares ou de forma autônoma, muitas vezes à distância.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Rio de Janeiro (Estado), foram levantados 1,992 profissionais que atuam como Administrador de banco de dados, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 8,688 e uma carga horária de 41 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 4,137.17, enquanto a mediana fica em R$ 8,688, com o terceiro quartil chegando a R$ 14,221.30. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 21,506.20, demonstrando uma ampla variação salarial dentro da ocupação.
A remuneração de administradores de banco de dados no Rio de Janeiro é bastante satisfatória para a maioria dos brasileiros, já que a maioria dos profissionais ganha acima de R$ 5,000.00, considerado um salário confortável. Além disso, a vasta diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há uma significativa margem de crescimento profissional. Essa amplitude salarial sugere que, com dedicação e desenvolvimento contínuo, os administradores podem alavancar suas carreiras para níveis de remuneração muito mais elevados.
O mercado de trabalho para administradores de banco de dados no estado do Rio de Janeiro tem mostrado uma queda significativa. Até julho de 2025, o saldo de contratações caiu de 29 para -19, uma redução de 48 em relação ao mesmo período do ano passado. Isso sugere que o setor está enfrentando desafios, com mais desligamentos do que contratações, contrastando com o cenário positivo do ano anterior.
No entanto, alguns setores ainda estão contratando. A consultoria em tecnologia da informação lidera com 7 novos postos de trabalho. Logo atrás, o desenvolvimento e licenciamento de programas de computador não customizáveis adicionaram 3 vagas. Os setores de atividades de organizações sindicais, desenvolvimento de programas de computador sob encomenda e fabricação de pneumáticos e de câmaras-de-ar completam a lista, cada um com 2 novas oportunidades. Esses números mostram que, embora o mercado esteja em baixa, algumas áreas específicas continuam a crescer.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.