Professor de física no ensino médio (CBO 2321-30): Imagine alguém capaz de transformar equações complexas em histórias fascinantes, despertando a curiosidade dos alunos sobre o mundo que os cerca. Essa é a missão dos professores de física no ensino médio. Para realizar essa tarefa, eles precisam de uma formação sólida, com nível superior específico na área, além de passar por concursos públicos para atuar na rede pública. Esses profissionais lidam diariamente com adolescentes de diferentes origens culturais e sociais, em ambientes urbanos, seja como estatutários ou empregados registrados. Apesar dos desafios, como ruído intenso, fadiga vocal e estresse, eles encontram satisfação em ver seus alunos entenderem e aplicarem conceitos físicos no cotidiano.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Paraná (Estado), foram levantados 1,954 profissionais que atuam como Professor de física no ensino médio, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 4,800.15 e uma carga horária de 36 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 3,514.95, enquanto a mediana fica em R$ 4,800.15, com o terceiro quartil chegando a R$ 6,288.32. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 8,976.30, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
Os professores de física no ensino médio no Paraná (Estado) recebem uma remuneração que, embora variável, tende a proporcionar uma qualidade de vida decente, situando-se acima da faixa de salários baixos no Brasil. Ainda que a maioria esteja entre R$ 3,514.95 e R$ 6,288.32, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% aponta para oportunidades de crescimento profissional. Essa variação sugere que, com dedicação e desenvolvimento de habilidades, os professores podem alavancar suas carreiras para remunerações mais elevadas.
O mercado de trabalho para professores de física no ensino médio no Paraná tem mostrado um ligeiro recuo. Até julho de 2025, o saldo de contratações foi de 23, uma redução de 3 em relação aos 26 registrados no mesmo período do ano anterior. Apesar da pequena queda, o saldo permanece positivo, indicando que há mais contratações do que desligamentos na área.
Os setores que mais têm contribuído para essas contratações são, em primeiro lugar, o ensino fundamental, com 12 novas vagas. Logo atrás, a educação infantil – pré-escola – adicionou 4 vagas. Os serviços de assistência social sem alojamento e a educação infantil – creche – também se destacaram, com 3 e 2 vagas, respectivamente. Por fim, a educação superior – graduação e pós-graduação – completou o top 5, com mais 2 vagas abertas.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.