Professor de filosofia no ensino médio (CBO 2321-25): Imagine alguém capaz de transformar as complexidades do pensamento humano em lições acessíveis para jovens mentes curiosas. Essa é a missão dos professores de filosofia no ensino médio. Para entrar nesse mundo, é necessário ter um diploma de licenciatura em Filosofia e, no caso da rede pública, passar por um concurso público. Esses profissionais lidam diariamente com alunos de diferentes origens e contextos culturais, em ambientes urbanos, seja em escolas públicas ou privadas. Além de preparar aulas e avaliar o progresso dos estudantes, eles também participam de atividades institucionais e acompanham as tendências educacionais e culturais. Apesar dos desafios, como o estresse do trabalho sob pressão, a recompensa de ver seus alunos refletirem sobre questões fundamentais da existência é inestimável.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em Curitiba (PR), foram levantados 1,308 profissionais que atuam como Professor de filosofia no ensino médio, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 4,736.03 e uma carga horária de 39 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 3,638.91, enquanto a mediana fica em R$ 4,736.03, com o terceiro quartil chegando a R$ 5,679.75. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 8,210.41, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
Os professores de filosofia em Curitiba (PR) têm uma remuneração que, em sua maioria, varia entre R$ 3,638.91 e R$ 5,679.75, situando-se em uma faixa que pode proporcionar uma melhor qualidade de vida, embora não seja considerada alta no contexto brasileiro. No entanto, a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% aponta para uma boa margem de crescimento profissional, sugerindo que com dedicação e experiência, é possível alcançar remunerações mais atrativas.
O mercado de trabalho para professores de filosofia no ensino médio em Curitiba apresenta um saldo de contratações de apenas 1 até julho de 2025, representando uma redução de 4 em comparação ao mesmo período do ano passado. Essa diminuição sugere que o setor educacional está enfrentando desafios na criação de novas posições, refletindo possivelmente mudanças nas demandas de contratação ou na alocação de recursos.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são a educação infantil, tanto para creches quanto para pré-escolas, e o ensino fundamental, cada um com um saldo de 1. O ensino médio, por outro lado, registra um saldo negativo de -1, indicando que houve mais desligamentos do que contratações nesse segmento. Esses dados mostram que, embora haja alguma atividade de contratação, ela está concentrada em níveis educacionais mais baixos.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.