Coordenador pedagógico (CBO 2394-05): Imagine alguém que não só entende profundamente o mundo da educação, mas também sabe como fazer com que o aprendizado seja eficiente e agradável para todos os envolvidos. Essa pessoa é o coordenador pedagógico. Para chegar a esse cargo, é necessário ter um diploma universitário na área de educação ou áreas relacionadas, além de três a quatro anos de experiência prática. Os coordenadores pedagógicos trabalham tanto em ambientes públicos quanto privados, e podem enfrentar situações de pressão, especialmente quando se trata de cumprir prazos e metas educacionais. No entanto, o prazer de ver os alunos progredirem e os professores motivados compensa qualquer desafio.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Paraíba (Estado), foram levantados 1,540 profissionais que atuam como Coordenador pedagógico, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,500 e uma carga horária de 40 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,776.92, enquanto a mediana fica em R$ 2,500, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,929.40. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 8,173.65, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos coordenadores pedagógicos no Paraíba (Estado) varia bastante, mas a maioria dos profissionais ganha um salário que pode ser considerado baixo a moderado no contexto brasileiro. No entanto, a grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e melhorias salariais. Essa oportunidade de progresso pode ser um incentivo para quem busca desenvolver carreira nesta área, oferecendo a perspectiva de aumentar significativamente seus rendimentos ao longo do tempo.
O mercado de trabalho para coordenadores pedagógicos na Paraíba tem mostrado uma tendência preocupante. Até julho de 2025, o saldo de contratações caiu para -13, representando uma redução de 36 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo era positivo em 23. Essa inversão sinaliza uma diminuição significativa no número de contratações, refletindo possivelmente mudanças nos investimentos educacionais ou na demanda por esses profissionais.
Apesar da queda geral, alguns setores continuam a contratar coordenadores pedagógicos. A educação infantil, especificamente pré-escola, lidera com 5 novas vagas. Logo atrás, o ensino médio contribuiu com 3 novas posições. Ensino de idiomas, serviços de assistência social sem alojamento e ensino de esportes completaram o top 5, cada um com 2 novas vagas. Esses números, embora menores, indicam que certas áreas da educação ainda buscam profissionais capacitados para coordenação pedagógica.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.