Coordenador pedagógico (CBO 2394-05): Imagine alguém que não só entende profundamente o mundo da educação, mas também sabe como fazer com que o aprendizado seja eficiente e agradável para todos os envolvidos. Essa pessoa é o coordenador pedagógico. Para chegar a esse cargo, é necessário ter um diploma universitário na área de educação ou áreas relacionadas, além de três a quatro anos de experiência prática. Os coordenadores pedagógicos trabalham tanto em ambientes públicos quanto privados, e podem enfrentar situações de pressão, especialmente quando se trata de cumprir prazos e metas educacionais. No entanto, o prazer de ver os alunos progredirem e os professores motivados compensa qualquer desafio.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Pará (Estado), foram levantados 2,916 profissionais que atuam como Coordenador pedagógico, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 4,862.59 e uma carga horária de 39 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,608.33, enquanto a mediana fica em R$ 4,862.59, com o terceiro quartil chegando a R$ 7,889.95. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 10,747, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração dos coordenadores pedagógicos no Pará varia bastante, indo desde salários que podem ser considerados baixos até remunerações confortáveis e altas. Embora a maioria dos profissionais receba um salário que pode ser visto como insatisfatório no contexto nacional, a grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa amplitude de rendimentos sugere que, com dedicação e habilidades adicionais, é possível alcançar níveis de remuneração que proporcionam maior satisfação financeira.
O mercado de trabalho para coordenadores pedagógicos no estado do Pará registra um saldo de contratações de -8 até julho de 2025, representando uma redução significativa de 43 em comparação com o mesmo período do ano passado, quando o saldo era de 35. Essa mudança reflete uma diminuição na demanda por esses profissionais, possivelmente influenciada por fatores econômicos e políticos locais.
Na análise dos setores que mais estão contratando, a educação superior, especialmente graduação e pós-graduação, lidera com 11 novas vagas. Logo atrás, atividades de associações de defesa de direitos sociais somam 8 contratações. Educação infantil, atividades de condicionamento físico e educação profissional de nível técnico completam a lista, com 4, 3 e 3 vagas, respectivamente. Esses números mostram que, apesar da redução geral, certos setores ainda buscam esses profissionais.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.