Professor de língua portuguesa (CBO 2346-24): Imagine alguém que tem a habilidade de transformar as letras e as palavras em verdadeiras obras de arte, despertando o amor pela língua portuguesa em seus alunos. Esses profissionais, os professores de língua portuguesa, são formados em Letras e muitas vezes possuem pós-graduação, tornando-se especialistas em literatura e linguística. Sem a necessidade de experiência prévia, exceto para algumas posições mais específicas, eles entram em salas de aula ou ambientes virtuais para compartilhar seu conhecimento. Trabalhando em escolas, universidades e outras instituições educacionais, esses professores enfrentam o desafio de manter os estudantes engajados e motivados, às vezes lidando com estresse e ruídos intensos, mas sempre buscando transmitir a beleza da língua portuguesa.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Minas Gerais (Estado), foram levantados 1.696 profissionais que atuam como Professor de língua portuguesa, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 4,037.51 e uma carga horária de 30 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,791, enquanto a mediana fica em R$ 4,037.51, com o terceiro quartil chegando a R$ 5,957.24. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 10,308, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração dos professores de língua portuguesa em Minas Gerais varia bastante, mas a maioria dos profissionais encontra-se em uma faixa salarial que proporciona uma qualidade de vida razoável, embora não seja vista como alta no contexto nacional. A diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, incentivando os professores a buscar qualificações adicionais e experiências que possam aumentar seu rendimento ao longo da carreira.
O mercado de trabalho para professores de língua portuguesa em Minas Gerais registrou um saldo de 54 contratações até julho de 2025, uma redução de 18 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era de 72. Essa diminuição sugere que, embora haja demanda por esses profissionais, o ritmo de contratações tem se tornado mais lento comparado ao ano anterior.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são, em primeiro lugar, o ensino fundamental, com 38 novas vagas. Logo atrás, a educação infantil - pré-escola, que adicionou 13 oportunidades. O setor de educação infantil - creche também teve um papel relevante, com 3 novas vagas. Já a educação superior - graduação e outras atividades de ensino não especificadas anteriormente compartilham o último lugar com apenas 1 vaga cada.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.