Professor de artes no ensino médio (CBO 2321-05): Imagine um profissional que não só transmite conhecimento, mas também inspira jovens a expressarem suas emoções e ideias através de cores, formas e sons. Esses professores são verdadeiros condutores de orquestras, guiando seus alunos pelo vasto mundo da arte. Para entrar nessa carreira, é necessário ter um diploma de nível superior na área de artes e, no caso da rede pública, passar por um concurso público. Os professores de artes lidam com uma clientela diversificada, composta principalmente por adolescentes de diferentes origens culturais e sociais. Eles trabalham em escolas públicas e privadas, em zonas urbanas, e podem enfrentar desafios como ruído intenso, fadiga vocal e estresse, mas a recompensa de ver seus alunos crescendo artisticamente é inestimável.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Minas Gerais (Estado), foram levantados 1,529 profissionais que atuam como Professor de artes no ensino médio, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 4,172.98 e uma carga horária de 35 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,383.68, enquanto a mediana fica em R$ 4,172.98, com o terceiro quartil chegando a R$ 7,856.71. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 11,448.50, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos professores de artes no ensino médio em Minas Gerais varia bastante, mas a maioria dos profissionais ganha um salário que pode ser considerado confortável no contexto brasileiro, especialmente acima de R$ 5,000.00. Ainda assim, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, sugerindo que com dedicação e experiência, os professores podem alavancar suas carreiras financeiramente.
O mercado de trabalho para professores de artes no ensino médio em Minas Gerais tem mostrado uma redução nas contratações. Até julho de 2025, o saldo de movimentações é de 18, representando uma queda de 16 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de 34. Isso sugere que, embora haja contratações, elas não estão ocorrendo em um ritmo tão intenso quanto no ano passado.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são, principalmente, o ensino fundamental, que adicionou 18 novas vagas. Em segundo lugar, a educação infantil, tanto na creche como na pré-escola, com 3 e 2 vagas, respectivamente. O ensino médio também contribuiu com 1 vaga, enquanto os setores de atividades associativas não especificados anteriormente não registraram alterações significativas. Esses dados indicam que o ensino fundamental é o principal motor das contratações nesse campo profissional.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.