Juiz de direito (CBO 1113-25): Imagine-se como o árbitro supremo de uma partida crucial, onde cada decisão pode mudar vidas. Os juízes de direito são justamente isso: árbitros da vida real, decidindo conflitos e aplicando a lei. Para chegar a esse cargo, você precisa ser um bacharel em direito e passar por um concurso público. Após mais de cinco anos de experiência, há a possibilidade de ascender à função de ministro de tribunal, escolhido pelo próprio presidente da República. Esses profissionais atuam na administração pública, muitas vezes em equipe, mas também podem trabalhar de forma individual, especialmente nas comarcas menores. Suas decisões moldam a sociedade, garantindo que a justiça seja feita.

• Dirigem sessões e audiências judiciais, garantindo que todas as partes tenham voz.
• Estabelecem critérios para a promoção da igualdade, assegurando que todos sejam tratados de maneira justa.
• Avaliam a necessidade de provas para garantir um julgamento seguro e justo.
• Decretam condenações ou absolvições em processos criminais, tomando decisões cruciais.
• Conciliam interesses, ouvindo e convocando as partes, e propondo alternativas de acordo.
• Efetivam o cumprimento das decisões, garantindo que as sentenças sejam aplicadas.
• Homologam situações não conflituosas, dando validade legal a acordos e contratos.
• Gerem atividades administrativas do Judiciário, mantendo a máquina judicial em funcionamento.
• Coordenam processo eleitoral, garantindo que as eleições sejam justas e transparentes.
• Exercem atividades correlatas à função jurisdicional, contribuindo para a organização da jurisprudência.

No Minas Gerais (Estado), foram levantados 1,039 profissionais que atuam como Juiz de direito, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 45,533.10 e uma carga horária de 40 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 36,869.40, enquanto a mediana fica em R$ 45,533.10, com o terceiro quartil chegando a R$ 52,169.80. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 61,131.80, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.

Os salários dos juízes mineiros estão bem acima da média nacional, situando-se em uma faixa que proporciona uma boa qualidade de vida. No entanto, a margem de crescimento parece ser relativamente ampla, dada a diferença entre o primeiro quartil e o top 5%. Isso sugere que há espaço para progressão salarial com o tempo e a experiência, mantendo a ocupação atraente para quem busca uma carreira estável e bem remunerada.