Coordenador pedagógico (CBO 2394-05): Imagine alguém que não só entende profundamente o mundo da educação, mas também sabe como fazer com que o aprendizado seja eficiente e agradável para todos os envolvidos. Essa pessoa é o coordenador pedagógico. Para chegar a esse cargo, é necessário ter um diploma universitário na área de educação ou áreas relacionadas, além de três a quatro anos de experiência prática. Os coordenadores pedagógicos trabalham tanto em ambientes públicos quanto privados, e podem enfrentar situações de pressão, especialmente quando se trata de cumprir prazos e metas educacionais. No entanto, o prazer de ver os alunos progredirem e os professores motivados compensa qualquer desafio.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Minas Gerais (Estado), foram levantados 7,162 profissionais que atuam como Coordenador pedagógico, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,462.24 e uma carga horária de 35 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,200.00, enquanto a mediana fica em R$ 3,462.24, com o terceiro quartil chegando a R$ 5,288.44. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 10,357.10, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração de um coordenador pedagógico em Minas Gerais varia bastante, mas a maioria dos profissionais ganha um salário que pode ser considerado razoável no contexto brasileiro, permitindo uma melhor qualidade de vida. No entanto, a margem de crescimento é claramente visível, com a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indicando oportunidades reais de progressão salarial. Essa variação sugere que, com dedicação e qualificações adicionais, há espaço para aumentar significativamente o rendimento financeiro.
O mercado de trabalho para coordenadores pedagógicos em Minas Gerais tem mostrado uma tendência positiva. Até julho de 2025, o saldo de contratações chegou a 119, representando um aumento de 72 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo estava em 47. Esses números refletem uma clara expansão na demanda por profissionais nesta área.
Os setores que mais têm contribuído para essas contratações são, em primeiro lugar, o ensino fundamental, com 51 novas vagas. Logo atrás, a educação superior, tanto graduação quanto pós-graduação, adicionou 49 postos. A educação infantil e pré-escola também se destacaram, com 32 novas oportunidades. O ensino médio e a administração de consórcios para aquisição de bens e direitos completam a lista dos cinco setores que mais contrataram, com 24 e 23 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.