Analista de redes e de comunicação de dados (CBO 2124-10): Imagine que você é o engenheiro responsável por fazer todas as luzinhas piscarem na árvore de Natal, mas em vez de uma árvore, estamos falando de uma empresa inteira. Esses profissionais são os verdadeiros magos da tecnologia, criando e administrando sistemas de redes e comunicação de dados. Para entrar nesse mundo, você precisa de um diploma de bacharelado ou tecnólogo, além de cursos de qualificação que variam entre 200 e 400 horas. A experiência de um a dois anos é fundamental para dominar o ofício, incluindo o período de estágio. Trabalham em diversos setores, desde indústrias até administrações públicas, geralmente em equipes cooperativas, com supervisão ocasional.

• Desenvolvem e implementam sistemas informatizados, dimensionando requisitos e funcionalidades.
• Administram ambientes informatizados, prestando suporte técnico aos clientes.
• Elaboram documentação técnica para guiar a implementação e manutenção dos sistemas.
• Estabelecem padrões e coordenam projetos, oferecendo soluções para ambientes informatizados.
• Pesquisam novas tecnologias em informática, mantendo-se atualizados com as últimas tendências.
• Trabalham em equipe, colaborando com outros profissionais para garantir a eficiência dos sistemas.
• Atuam em conformidade com normas de segurança, protegendo os dados e sistemas contra ameaças.

No Minas Gerais (Estado), foram levantados 4,261 profissionais que atuam como Analista de redes e de comunicação de dados, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 4,500 e uma carga horária de 45 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 3,015.21, enquanto a mediana fica em R$ 4,500, com o terceiro quartil chegando a R$ 6,970.79. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 12,654.80, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.

A remuneração dos analistas de redes e comunicação de dados em Minas Gerais é bastante variável, mas a maioria dos profissionais ganha um salário que pode ser considerado confortável no contexto brasileiro. Ainda assim, há espaço para crescimento, já que a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% é significativa. Isso sugere que, com dedicação e habilidades adicionais, os profissionais podem alavancar suas carreiras para alcançar remunerações mais elevadas.