Analista de desenvolvimento de sistemas (CBO 2124-05): Imagine que você é o arquiteto de um mundo digital, construindo cidades virtuais e estradas de código. Essa é a vida de um analista de desenvolvimento de sistemas. Esses profissionais são responsáveis por criar e implementar sistemas informatizados, desde a concepção até a execução. Para entrar nesse universo, é necessário ter um diploma de bacharelado ou tecnólogo, além de cursos de qualificação que variam entre 200 e 400 horas. A experiência de um a dois anos, incluindo estágios, é fundamental para dominar o ofício. Trabalhando em equipes cooperativas, esses profissionais podem atuar em diversos setores, desde empresas privadas até a administração pública, sempre buscando inovação e atualização constante.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Distrito Federal (Estado), foram levantados 13,061 profissionais que atuam como Analista de desenvolvimento de sistemas, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 10,000 e uma carga horária de 42 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 6,738.46, enquanto a mediana fica em R$ 10,000, com o terceiro quartil chegando a R$ 14,325.10. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 31,969.60, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
Os salários de analistas de desenvolvimento de sistemas no Distrito Federal estão bem acima da média nacional, situando-se em uma faixa que a maioria dos brasileiros consideraria alta e atrativa. A diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, permitindo que os profissionais aumentem suas remunerações significativamente à medida que ganham experiência e habilidades. Essa perspectiva de progresso é um incentivo adicional para quem busca uma carreira nesta área.
O mercado de trabalho para analistas de desenvolvimento de sistemas no Distrito Federal tem passado por mudanças significativas. Até julho de 2025, o saldo de contratações caiu para -258, uma redução de 477 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de 219. Essa inversão no saldo reflete uma tendência de desligamentos superando as contratações, sinalizando possíveis ajustes na demanda por esses profissionais.
Na busca por entender quais setores ainda estão contratando, destaca-se o suporte técnico, manutenção e outros serviços em tecnologia da informação, que adicionou 85 novos postos de trabalho. Os bancos múltiplos, com carteira comercial, também se destacaram, com 39 novas vagas. Em terceiro lugar, a consultoria em tecnologia da informação trouxe 18 novas oportunidades, seguida por atividades associativas não especificadas anteriormente, com 17 vagas, e pesquisa e desenvolvimento experimental em ciências físicas e naturais, que adicionou 8 novas posições.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.