Professor de línguas estrangeiras modernas (CBO 2346-68): Imagine alguém capaz de abrir portas para novos mundos, permitindo que você entenda as nuances de uma língua diferente e mergulhe em culturas distantes. Essa é a missão dos professores de línguas estrangeiras modernas. Com uma formação sólida em Letras, muitas vezes complementada por pós-graduação, esses profissionais têm a habilidade de transmitir conhecimento de maneira envolvente e eficaz. Embora não seja necessário ter experiência profissional para começar, a admissão em universidades públicas é feita por concurso, garantindo que apenas os melhores cheguem lá. Eles trabalham em ambientes educacionais, culturais e de pesquisa, geralmente em ambientes fechados e durante o dia, podendo optar por ensino presencial ou a distância. Às vezes, o estresse é inevitável, mas a recompensa de ver seus alunos dominarem uma nova língua faz tudo valer a pena.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 1,451 profissionais que atuam como Professor de línguas estrangeiras modernas, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,243.23 e uma carga horária de 29 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,378.30, enquanto a mediana fica em R$ 2,243.23, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,825.00. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 10,476.10, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos professores de línguas estrangeiras modernas no Brasil varia bastante, mas a maioria dos profissionais encontra-se em uma faixa salarial que pode ser considerada baixa a moderada no contexto nacional. No entanto, a grande discrepância entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e financeiro. Essa amplitude sugere que, com dedicação e desenvolvimento de habilidades específicas, os professores podem alcançar remunerações mais elevadas, proporcionando uma melhor qualidade de vida.
O mercado de trabalho para professores de línguas estrangeiras modernas no Brasil registrou um saldo de 61 contratações até julho de 2025, representando uma redução de 43 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo foi de 104. Essa diminuição sugere que o ritmo de contratações nesse setor tem se tornado mais lento, embora ainda haja demanda por esses profissionais.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são o ensino fundamental, com 22 novas vagas, seguido pelo ensino de idiomas, que adicionou 14 oportunidades. A educação infantil e o ensino médio também figuram na lista, com 9 e 8 vagas, respectivamente. Por fim, o treinamento em desenvolvimento profissional e gerencial completou o top 5, com 2 novas posições. Esses números mostram que a educação formal continua sendo o principal campo de atuação para esses professores.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.