Professor de filosofia no ensino médio (CBO 2321-25): Imagine alguém capaz de transformar as complexidades do pensamento humano em lições acessíveis para jovens mentes curiosas. Essa é a missão dos professores de filosofia no ensino médio. Para entrar nesse mundo, é necessário ter um diploma de licenciatura em Filosofia e, no caso da rede pública, passar por um concurso público. Esses profissionais lidam diariamente com alunos de diferentes origens e contextos culturais, em ambientes urbanos, seja em escolas públicas ou privadas. Além de preparar aulas e avaliar o progresso dos estudantes, eles também participam de atividades institucionais e acompanham as tendências educacionais e culturais. Apesar dos desafios, como o estresse do trabalho sob pressão, a recompensa de ver seus alunos refletirem sobre questões fundamentais da existência é inestimável.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 4,809 profissionais que atuam como Professor de filosofia no ensino médio, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,858.74 e uma carga horária de 26 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,413.32, enquanto a mediana fica em R$ 2,858.74, com o terceiro quartil chegando a R$ 4,833.89. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 8,318.85, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
Os professores de filosofia no ensino médio no Brasil têm uma remuneração que, embora variável, tende a ser vista como baixa a moderada no contexto nacional. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e melhorias salariais. Essa oportunidade de progresso pode ser encorajadora para quem busca uma carreira duradoura nesta área, permitindo que os educadores vejam seu esforço refletido em seus rendimentos ao longo do tempo.
O mercado de trabalho para professores de filosofia no ensino médio no Brasil está aquecido. Até julho de 2025, o saldo de contratações chegou a 244, um aumento significativo de 125 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo foi de apenas 119. Esses números mostram um crescimento expressivo na demanda por esses profissionais.
Os setores que mais têm contribuído para esse aumento são, em primeiro lugar, o ensino fundamental, com 130 novas vagas. Logo atrás, o ensino médio, com 60 contratações. A educação infantil, especialmente a pré-escola, também tem se destacado, com 34 novas oportunidades. Os holdings de instituições não financeiras e a educação infantil em creches completam o top 5, com 11 e 4 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.