O que faz um Professor de filologia e crítica textual?

Professor de filologia e crítica textual (CBO 2346-76): Imagine alguém que passa o dia mergulhado em textos antigos, decifrando códigos lingüísticos e literários, e depois compartilha suas descobertas com estudantes entusiasmados. Esses profissionais são os verdadeiros detetives do mundo literário. Para se tornar um professor de filologia e crítica textual, você precisa ter um diploma superior em Letras, além de uma pós-graduação. A experiência é um diferencial, especialmente quando se trata de universidades públicas, onde a admissão é feita através de concursos. As condições de trabalho variam desde salas de aula tradicionais até ambientes virtuais, com horários diurnos e, às vezes, sob pressão. Mas, no final do dia, a satisfação de transmitir conhecimento e contribuir para a preservação da literatura é inegável.

  • Ministra aulas, cursos e seminários sobre temas relacionados à filologia e crítica textual.
  • Realiza pesquisas na área de linguística e literatura, contribuindo para o avanço do conhecimento.
  • Orienta alunos em projetos de pesquisa e trabalhos acadêmicos.
  • Desenvolve atividades pedagógico-administrativas, incluindo a elaboração de planos de aula e a avaliação de desempenho.
  • Organiza a produção do conhecimento na área, participando de conferências e publicando artigos.
  • Divulga conhecimentos científicos por meio de palestras, workshops e publicações.
  • Presta assessoria e consultoria em projetos relacionados à filologia e crítica textual.

Quanto ganha um Professor de filologia e crítica textual em Brasil?

Distribuição da remuneração

Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Brasil, cerca de 358 profissionais atuam como Professor de filologia e crítica textual, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,656.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 3,233.00, a mediana atinge R$ 3,656.00, o terceiro quartil é de R$ 4,002.00, e o top 5% recebe R$ 7,403.00. Esses números traçam um quadro detalhado da variação de ganhos dentro dessa especializada área acadêmica.

A remuneração média desses professores coloca-os em uma faixa de salários que, embora não seja das mais altas, oferece uma qualidade de vida decente para a maioria dos brasileiros. A diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica um bom potencial de crescimento profissional. Isso significa que, com dedicação e experiência, é possível avançar significativamente na carreira, alcançando remunerações bastante atrativas. Portanto, apesar dos desafios inerentes à academia, a perspectiva financeira é encorajadora.