Professor de filologia e crítica textual (CBO 2346-76): Imagine alguém que passa o dia mergulhado em textos antigos, decifrando códigos lingüísticos e literários, e depois compartilha suas descobertas com estudantes entusiasmados. Esses profissionais são os verdadeiros detetives do mundo literário. Para se tornar um professor de filologia e crítica textual, você precisa ter um diploma superior em Letras, além de uma pós-graduação. A experiência é um diferencial, especialmente quando se trata de universidades públicas, onde a admissão é feita através de concursos. As condições de trabalho variam desde salas de aula tradicionais até ambientes virtuais, com horários diurnos e, às vezes, sob pressão. Mas, no final do dia, a satisfação de transmitir conhecimento e contribuir para a preservação da literatura é inegável.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 370 profissionais que atuam como Professor de filologia e crítica textual, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,674.43 e uma carga horária de 36 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 3,268.88, enquanto a mediana fica em R$ 3,674.43, com o terceiro quartil chegando a R$ 4,358.93. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 7,854.63, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração dos professores de filologia e crítica textual, que oscila entre R$ 3,268.88 e R$ 4,358.93, pode ser vista como modesta no contexto brasileiro, onde salários acima de R$ 5,000.00 são considerados confortáveis. No entanto, a possibilidade de crescimento profissional é evidente, especialmente para aqueles que alcançam o topo dos 5% mais bem pagos. A diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para progressão e melhorias salariais com o tempo e experiência.
O mercado de trabalho para professores de filologia e crítica textual no Brasil até julho de 2025 registra um saldo de contratações de -3, representando uma melhora de 2 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era -5. Embora o número continue negativo, sinalizando mais desligamentos do que contratações, a tendência mostra uma lenta recuperação na demanda por esses profissionais.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são a educação infantil e pré-escola, com um saldo de 0, indicando equilíbrio entre contratações e desligamentos. Logo atrás, o ensino fundamental e o ensino médio apresentam saldos de -1 e -2, respectivamente. Esses números sugerem que, embora haja alguma estabilidade no setor de educação infantil, o ensino fundamental e médio ainda enfrentam desafios na manutenção de seus quadros docentes.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.