Professor de Estatística (no ensino superior) (CBO 2341-15): Imagine alguém que não só entende os números, mas também sabe como interpretá-los e usá-los para contar histórias. Essa é a vida de um professor de estatística no ensino superior. Esses profissionais são mestres em transformar dados em insights, guiando estudantes através de complexos conceitos matemáticos e estatísticos. Para chegar lá, é preciso ter um diploma de graduação e, geralmente, um título de pós-graduação. A jornada é longa, mas recompensadora, com muitos professores alcançando o status de professor titular após cinco anos de experiência. Suas rotinas variam entre a sala de aula, laboratórios de computação e bibliotecas, onde o estresse pode ser alto, mas a satisfação de ver alunos progredirem é inegável.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 1.078 profissionais que atuam como Professor de estatística (no ensino superior), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 4,505.41 e uma carga horária de 34 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,894.54, enquanto a mediana fica em R$ 4,505.41, com o terceiro quartil chegando a R$ 6,024.99. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 7,272.81, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
A remuneração de um professor de estatística no ensino superior tende a ser vista como confortável pela maioria dos brasileiros, situando-se acima de R$ 5,000.00. Ainda assim, há espaço para crescimento profissional, visto que a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% é considerável. Isso indica que, com dedicação e experiência, é possível alcançar níveis de remuneração mais elevados, proporcionando uma melhor qualidade de vida aos profissionais da área.
O mercado de trabalho para professores de estatística no ensino superior no Brasil tem mostrado sinais de recuperação. Até julho de 2025, o saldo de contratações subiu para 16, um aumento de 5 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era de 11. Esses números indicam um crescimento gradual na demanda por profissionais nesta área.
Os setores que mais têm contribuído para essas contratações são, em primeiro lugar, o ensino médio, que adicionou 12 vagas. Logo atrás, o ensino fundamental trouxe 2 novas oportunidades. Os setores de atividades de apoio à educação e educação superior também contribuíram, cada um com 1 vaga adicional. Esses dados sugerem que há uma expansão da oferta educacional em diferentes níveis, refletindo uma tendência positiva no setor de educação.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.