O que faz um Professor de computação (no ensino superior)?

Professor de computação (ensino superior) (CBO 2341-20): Imagine alguém que não só entende o que está por trás dos algoritmos que movem a internet, mas também tem a habilidade de transmitir esse conhecimento para os futuros gurus da tecnologia. Esses profissionais são os professores de computação no ensino superior. Para entrar nesse mundo, você precisa ter um diploma de graduação e, geralmente, um título de pós-graduação. A vida de um professor de computação é uma mistura de ensino, pesquisa e orientação de estudantes. Após cerca de cinco anos de experiência, eles podem alcançar o status de professor titular. As condições de trabalho variam desde a tranquilidade de um escritório universitário até o estresse de cumprir prazos de publicação de artigos científicos. Mas, no final do dia, ver os olhos dos alunos brilharem quando entendem um conceito complexo torna tudo isso muito gratificante.

  • Lecionam matérias de matemática, estatística e computação, preparando aulas e materiais didáticos.
  • Realizam pesquisas e produzem trabalhos acadêmicos, contribuindo para o avanço do conhecimento na área.
  • Orientam alunos, desde o primeiro ano até projetos de conclusão de curso.
  • Planejam e implementam cursos e disciplinas, adaptando-os às demandas do mercado e da academia.
  • Avaliam o desempenho dos alunos, de programas educacionais e da própria instituição.
  • Coordenam atividades acadêmicas e científicas, liderando equipes e grupos de pesquisa.
  • Podem prestar assessoria técnica e científica, auxiliando empresas e outras instituições.
  • Colaboram em atividades institucionais, participando de reuniões e comitês internos.

Quanto ganha um Professor de computação (no ensino superior) em Brasil?

Distribuição da remuneração

Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Brasil, cerca de 2,755 profissionais atuam como Professor de computação (no ensino superior), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,683.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,992.00, a mediana atinge R$ 3,683.00, o terceiro quartil é de R$ 8,326.00, e o top 5% recebe R$ 22,821.00. Esses números ilustram a diversidade de ganhos dentro do campo acadêmico de tecnologia no país.

A remuneração média de R$ 3,683.00 coloca esses professores em uma faixa de salário que, embora não seja das mais altas, proporciona uma boa qualidade de vida para a maioria dos brasileiros. A grande disparidade entre o primeiro quartil e o top 5% indica um vasto potencial de crescimento profissional. Isso significa que, com dedicação e experiência, é possível avançar significativamente na carreira, alcançando remunerações bastante atrativas e desejadas.