Professor de computação (ensino superior) (CBO 2341-20): Imagine alguém que não só entende o que está por trás dos algoritmos que movem a internet, mas também tem a habilidade de transmitir esse conhecimento para os futuros gurus da tecnologia. Esses profissionais são os professores de computação no ensino superior. Para entrar nesse mundo, você precisa ter um diploma de graduação e, geralmente, um título de pós-graduação. A vida de um professor de computação é uma mistura de ensino, pesquisa e orientação de estudantes. Após cerca de cinco anos de experiência, eles podem alcançar o status de professor titular. As condições de trabalho variam desde a tranquilidade de um escritório universitário até o estresse de cumprir prazos de publicação de artigos científicos. Mas, no final do dia, ver os olhos dos alunos brilharem quando entendem um conceito complexo torna tudo isso muito gratificante.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 2,342 profissionais que atuam como Professor de computação (no ensino superior), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 4,169.65 e uma carga horária de 27 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,907.41, enquanto a mediana fica em R$ 4,169.65, com o terceiro quartil chegando a R$ 9,741.67. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 23,690, demonstrando uma ampla variação salarial dentro da ocupação.
A remuneração de professores de computação no ensino superior varia bastante, mas a maioria dos profissionais ganha um salário que pode ser considerado confortável, situado acima de R$ 5,000.00. No entanto, há espaço para crescimento, especialmente para aqueles que buscam alcançar os níveis mais altos de remuneração. A grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que, com dedicação e talento, é possível alavancar a carreira e atingir remunerações muito desejadas.
O mercado de trabalho para professores de computação no ensino superior no Brasil registrou um aumento no saldo de contratações até julho de 2025, chegando a 75, contra 61 no mesmo período do ano passado. Isso representa um crescimento de 14, mostrando uma tendência positiva na demanda por profissionais nesta área. Apesar da concorrência crescente no campo da tecnologia, há uma clara necessidade de educadores qualificados para preparar a próxima geração de especialistas.
Na análise dos setores que mais estão contratando, a educação superior, especialmente no âmbito da graduação, destaca-se com 46 novas vagas. Logo atrás, a administração pública em geral contribuiu com 7 contratações, seguida pelas atividades de associações de defesa de direitos sociais, com 6. Outras atividades de ensino e a combinação de graduação e pós-graduação em educação superior completam o top 5, com 5 e 4 contratações, respectivamente. Esses dados refletem a diversificação das oportunidades, indo além do tradicional ambiente universitário.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.