Músico arranjador (CBO 2626-10): Imagine alguém que tem a habilidade de transformar notas musicais em verdadeiras obras de arte. Essa pessoa é o músico arranjador, um profissional versátil que compõe, arranja, dirige e regencia grupos musicais, além de ensinar e prestar consultoria na área. Para chegar ao topo, é necessário ter uma formação sólida, seja através de conservatórios, universidades ou estudos intensivos com mestres da música. Além disso, a experiência é fundamental, com pelo menos cinco anos de prática intensiva. As condições de trabalho variam bastante, desde ambientes de estúdio até palcos lotados, com horários irregulares e muitos deslocamentos. Às vezes, o trabalho pode ser desafiador, como quando você precisa ficar em um poço de orquestra por horas, mas a recompensa de criar algo belo e tocar corações é inestimável.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 784 profissionais que atuam como Músico arranjador, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,342.66 e uma carga horária de 36 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,365.75, enquanto a mediana fica em R$ 2,342.66, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,682.10. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 7,270.16, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração de um músico arranjador no Brasil tende a ser vista como baixa a moderada, situando-se abaixo do patamar que proporciona maior satisfação financeira para a maioria dos trabalhadores. No entanto, a larga faixa entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Para aqueles que buscam ascender na carreira, a oportunidade de aumentar significativamente o salário parece estar presente, embora isso possa exigir dedicação extra e habilidades avançadas.
O mercado de trabalho para músicos arranjadores no Brasil até julho de 2025 registra um saldo de contratações de -7, representando uma redução de 42 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de 35. Essa queda sugere que o setor enfrenta desafios na geração de empregos, refletindo possivelmente mudanças no cenário econômico ou na demanda por serviços musicais.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações de músicos arranjadores são o comércio atacadista de soja e o ensino de música, ambos com um saldo de 3. Logo atrás, com um saldo de 1, estão as artes cênicas e o ensino médio. Embora esses números sejam relativamente baixos, eles indicam que a música e as artes continuam a oferecer oportunidades de emprego, mesmo em um contexto de desafios econômicos.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.