Médico patologista clínico (CBO 2253-35): Esses profissionais são os detetives do mundo médico, especializados em descobrir o que está acontecendo dentro do corpo humano através de exames laboratoriais. Após passarem por uma maratona de estudos que inclui a graduação em Medicina e um período de experiência profissional de um a dois anos, eles se tornam os olhos e os ouvidos dos médicos que buscam diagnósticos precisos. Trabalhando em ambientes fechados, muitas vezes por conta própria, esses médicos lidam com horários irregulares e podem enfrentar situações estressantes, mas a recompensa de ajudar a salvar vidas faz tudo valer a pena.

• Realizam consultas e atendimentos médicos, auxiliando na identificação de doenças através de exames laboratoriais.
• Implementam ações de prevenção de doenças e promoção da saúde, tanto individuais quanto coletivas.
• Coordenam programas e serviços em saúde, garantindo a eficácia e a eficiência dos processos.
• Efetuam perícias, auditorias e sindicâncias médicas, assegurando a integridade dos procedimentos médicos.
• Elaboram documentos e difundem conhecimentos da área médica, contribuindo para a educação continuada e a disseminação de informações relevantes.
• Trabalham em ambientes fechados, muitas vezes por conta própria, e lidam com horários irregulares.
• Podem estar sujeitos à ação de materiais tóxicos, químicos, radioativos e biológicos, exigindo rigoroso cumprimento de protocolos de segurança.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Brasil, cerca de 292 profissionais atuam como Médico patologista clínico / medicina laboratorial, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 12,454.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 8,094.00, a mediana atinge R$ 12,454.00, o terceiro quartil é de R$ 22,335.00, e o top 5% recebe R$ 52,600.00. Esses números traçam um quadro bastante variado de ganhos dentro da área médica laboratorial.

A remuneração média de R$ 12,454.00 coloca esses profissionais em uma faixa de salários confortáveis, permitindo uma boa qualidade de vida. Contudo, a grande disparidade entre o primeiro quartil e o top 5% indica um vasto potencial de crescimento profissional. Os médicos que conseguem chegar ao topo da escala salarial podem experimentar uma melhoria substancial em seu padrão de vida, sugerindo que a dedicação e a especialização podem abrir portas para remunerações muito mais elevadas.