Engenheiro agrícola (CBO 2221-05): Imagine um profissional que vive entre o campo e a ciência, capaz de transformar terras improdutivas em campos férteis e garantir que a pecuária seja sustentável e lucrativa. Esses engenheiros são verdadeiros magos da terra, planejando, coordenando e executando atividades agrossilvipecuárias. Para se tornar um desses especialistas, é necessário ter um diploma de graduação na área, além de cursos de mestrado, doutorado ou especialização. Suas jornadas podem ser tão variadas quanto o clima, desde trabalhar ao ar livre, enfrentando condições climáticas adversas, até estar em escritórios, elaborando documentos técnicos. Independentemente do local, a dedicação e o conhecimento são constantes.

• Planejam e coordenam atividades agrossilvipecuárias, garantindo a eficiência e sustentabilidade dos processos.
• Fiscalizam as atividades agrossilvipecuárias, assegurando que todas as práticas estejam dentro das normas estabelecidas.
• Promovem a extensão rural, orientando produtores rurais sobre as melhores práticas e tecnologias disponíveis.
• Elaboram documentação técnica e científica, registrando dados e resultados de suas atividades.
• Prestam assistência e consultoria técnica, auxiliando produtores e empresas a melhorarem seus métodos de produção.
• Trabalham em equipe, colaborando com outros profissionais para alcançar os objetivos propostos.
• Estão expostos a condições climáticas adversas, quando atuam diretamente no campo.
• Podem lidar com materiais tóxicos e ruídos intensos, especialmente em áreas de produção intensiva.

No Brasil, foram levantados 781 profissionais que atuam como Engenheiro agrícola, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 8,358.14 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 4,627, enquanto a mediana fica em R$ 8,358.14, com o terceiro quartil chegando a R$ 11,748.20. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 28,166.50, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.

A remuneração de um engenheiro agrícola no Brasil tende a ser vista como bastante satisfatória, especialmente quando comparada ao salário mínimo nacional. A maioria dos profissionais nesta área ganha acima de R$ 5,000.00, que é considerado um salário confortável. Ainda mais animador é o potencial de crescimento, já que a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% é significativa, sugerindo que há espaço para aumentos salariais substanciais à medida que os engenheiros agrícolas ganham experiência e habilidades.