Designer educacional (CBO 2394-35): Imagine alguém capaz de transformar o mais tedioso conteúdo em algo tão envolvente quanto um bom livro de aventuras. Essa pessoa existe, e chama-se designer educacional. Esses profissionais são os arquitetos da aprendizagem, construindo pontes entre professores e estudantes, tornando o processo de ensino e aprendizagem não apenas eficaz, mas também divertido. Para se tornar um designer educacional, você precisa de um diploma universitário em educação ou áreas afins, e é recomendável ter de três a quatro anos de experiência prática para dominar completamente o ofício. Eles trabalham em ambientes fechados, tanto em instituições públicas quanto privadas, e podem enfrentar situações de pressão, especialmente quando prazos apertados se aproximam. Mas, ao final do dia, a satisfação de ver alunos engajados e motivados compensa qualquer desafio.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 1,529 profissionais que atuam como Designer educacional, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 4,526.43 e uma carga horária de 45 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 3,107.88, enquanto a mediana fica em R$ 4,526.43, com o terceiro quartil chegando a R$ 7,371.22. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 13,032.10, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos Designers educacionais no Brasil varia bastante, mas a maioria dos profissionais encontra-se em um patamar que proporciona uma boa qualidade de vida, acima do que é considerado salário baixo no país. Ainda assim, há espaço para crescimento, especialmente para aqueles que buscam alcançar os níveis mais altos de remuneração. A diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que, com dedicação e habilidades específicas, é possível avançar significativamente na carreira.
O mercado de trabalho para designers educacionais no Brasil até julho de 2025 mostra um saldo de contratações de -12, representando uma melhora de 30 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era de -42. Embora o número ainda seja negativo, sinalizando mais desligamentos que contratações, a tendência é positiva, indicando uma possível recuperação no setor.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações de designers educacionais são, em primeiro lugar, outras atividades de ensino, com um saldo de 16. Logo atrás, a educação superior, com pós-graduação e extensão, soma 7 novas vagas. Os cursos preparatórios para concursos e agências de publicidade compartilham o terceiro lugar, ambos com 5 vagas. Por fim, a edição de livros completa o top 5, com 4 novas oportunidades.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.