Compositor (CBO 2626-05): Imagine alguém que tem a habilidade de criar melodias que tocam o coração de milhares de pessoas. Essa pessoa é o compositor, um artista multifacetado que cria, arranja e dirige obras musicais, seja em um estúdio de gravação ou em um palco lotado. Para se tornar um compositor, é necessário ter uma formação sólida na área, seja através de conservatórios, universidades ou aprendizado com mestres renomados. Além disso, a experiência é crucial; geralmente, são necessários mais de cinco anos de prática intensiva para dominar a arte. Os compositores trabalham em diversos ambientes, desde estúdios acústicos até salas de concertos, muitas vezes enfrentando horários irregulares e deslocamentos constantes. Eles podem trabalhar sozinhos ou em equipe, e a maioria é autônoma, embora alguns possam estar ligados a corpos musicais estáveis.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 352 profissionais que atuam como Compositor, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 9,797.71 e uma carga horária de 39 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 8,005.89, enquanto a mediana fica em R$ 9,797.71, com o terceiro quartil chegando a R$ 11,367.50. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 15,907.20, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 8,005.89 e R$ 11,367.50, a maioria dos compositores no Brasil ganha um salário que pode ser considerado confortável, mas não altamente atrativo. No entanto, a possibilidade de crescimento profissional é evidente, especialmente quando se observa a diferença entre o primeiro quartil e o top 5%. Essa discrepância indica que há espaço para ascensão financeira, incentivando os compositores a buscar qualificações adicionais e experiências que possam aumentar seu valor no mercado.