Vigilante (CBO 5173-30): Imagine que você tem o superpoder de estar em todos os lugares ao mesmo tempo, garantindo que nada de errado aconteça. Bem, isso é o que os vigilantes fazem, na medida do possível! Esses heróis anônimos não precisam de capa nem máscara, mas sim de um diploma do ensino fundamental e uma formação profissionalizante de 200 a 400 horas. Eles são treinados para usar armas de fogo e enfrentar situações de risco, desde prevenir delitos em áreas públicas e privadas até combater focos de incêndio em parques e reservas florestais. Trabalham em turnos variados, muitas vezes em ambientes desafiadores, como grandes alturas ou locais subterrâneos, e lidam com pressão constante. Mas, no final do dia, eles podem dizer que fizeram a diferença na segurança de muitas pessoas e bens.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Tocantins (Estado), foram levantados 3,664 profissionais que atuam como Vigilante, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,487.52 e uma carga horária de 42 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,002.21, enquanto a mediana fica em R$ 2,487.52, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,788.29. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,238.59, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
A remuneração dos vigilantes no Tocantins (Estado) é considerada baixa no contexto brasileiro, já que a maioria dos trabalhadores nessa faixa salarial tende a expressar insatisfação. No entanto, há espaço para crescimento profissional, visto que a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% é significativa. Isso sugere que, com dedicação e experiência, os vigilantes podem alavancar suas carreiras e melhorar seus rendimentos ao longo do tempo.
Até julho de 2025, o mercado de trabalho para vigilantes no estado do Tocantins registrou um saldo de contratações de 119, representando um aumento de 46 em relação ao mesmo período do ano passado. Essa melhoria sinaliza um crescimento na demanda por profissionais dessa área, refletindo possivelmente em uma expansão dos serviços de segurança privada no estado.
O setor que mais contribuiu para essas contratações foi o de atividades de vigilância e segurança privada, com um saldo de 117 novos postos de trabalho. Em segundo lugar, o transporte rodoviário de carga trouxe apenas 4 novas vagas, seguido pelo cultivo de eucalipto e soja, com 3 e 2 vagas, respectivamente. A administração pública também adicionou 2 novas posições, completando o top 5 dos setores que mais contrataram vigilantes no período.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.