Operador de máquinas de beneficiamento de produtos agrícolas (CBO 6410-10): Imagine uma roda gigante de grãos, girando e separando o trigo do joio, tudo isso graças ao toque mágico de um operador de máquinas de beneficiamento. Esses profissionais são a chave para transformar a colheita em produtos prontos para consumo. Com uma formação que vai até a quarta série do ensino fundamental e uma experiência de um a dois anos, eles dominam a arte de operar, ajustar e preparar máquinas agrícolas. Trabalham em equipes, muitas vezes em turnos diurnos e noturnos, e enfrentam ambientes fechados repletos de ruídos intensos e possíveis exposições a materiais tóxicos. Mas, apesar dos desafios, a sensação de ver a colheita se tornar algo útil e consumível é inegavelmente gratificante.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Tocantins (Estado), foram levantados 2,523 profissionais que atuam como Operador de máquinas de beneficiamento de produtos agrícolas, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,716 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,203.60, enquanto a mediana fica em R$ 2,716, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,500. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 5,000, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 2,203.60 e R$ 3,500, a maioria desses operadores no Tocantins ganha um salário que pode ser visto como modesto no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000 são frequentemente associadas a menor satisfação. No entanto, a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa variação sugere que, com dedicação e desenvolvimento de habilidades, os operadores podem alavancar suas carreiras para alcançar remunerações mais confortáveis.
O mercado de trabalho para operadores de máquinas de beneficiamento de produtos agrícolas no estado do Tocantins tem passado por mudanças significativas. Até julho de 2025, o saldo de contratações registra -66, uma queda expressiva de 118 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de 52. Essa redução reflete uma possível desaceleração na demanda por esses profissionais, possivelmente influenciada por fatores econômicos ou sazonalidade.
Apesar da queda geral, alguns setores continuam a contratar. O cultivo de milho lidera com 17 novas vagas, seguido pelo serviço de preparação de terreno, cultivo e colheita, e a produção de sementes certificadas de forrageiras para formação de pasto, ambos com 6 vagas. As serrarias sem desdobramento de madeira em bruto - resseragem e o cultivo de algodão herbáceo completam a lista, com 4 e 3 vagas, respectivamente. Esses números mostram que, mesmo em um cenário de redução global, há áreas específicas que ainda buscam talentos.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.