Pedreiro (CBO 7152-10): Imagine que você está construindo um castelo de cartas, mas em vez de cartas, você usa tijolos e cimento. Pois bem, esse é o trabalho dos pedreiros! Esses profissionais são os verdadeiros artistas da construção civil, responsáveis por construir fundações sólidas e estruturas de alvenaria que suportam nossas casas e prédios. Para se tornar um pedreiro, não é necessário ter um diploma universitário; o ensino fundamental é suficiente. No entanto, é preciso ter um bom aprendizado prático, que pode ser obtido no próprio canteiro de obras ou em escolas de formação profissional. Geralmente, após um a dois anos de experiência, o pedreiro está apto a desempenhar suas funções com maestria. As condições de trabalho variam bastante, desde trabalhos ao ar livre até ambientes subterrâneos, e podem incluir exposição a altas temperaturas, ruídos intensos e materiais potencialmente tóxicos.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Sergipe (Estado), foram levantados 4,014 profissionais que atuam como Pedreiro, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,979.90 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,837.53, enquanto a mediana fica em R$ 1,979.90, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,078.55. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,482.51, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,837.53 e R$ 2,078.55, a maioria dos pedreiros em Sergipe (Estado) ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, permitindo que os trabalhadores busquem melhorias salariais à medida que ganham experiência e habilidades.
O mercado de trabalho para pedreiros em Sergipe tem mostrado sinais de recuperação. Até julho de 2025, o saldo de contratações chegou a 118, um aumento significativo de 70 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo foi de 48. Esses números indicam uma retomada na demanda por mão de obra especializada na construção civil.
Na liderança das contratações, a construção de edifícios se destaca com 163 novas vagas. Logo atrás, os serviços de engenharia trouxeram 62 oportunidades adicionais. Os trabalhos de urbanização, como a construção de ruas e praças, também contribuíram com 14 vagas. Outros setores importantes são a aplicação de revestimentos e resinas, com 11 novas posições, e a construção de redes de abastecimento de água e coleta de esgoto, que adicionaram 9 vagas.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.