Operador de caixa (CBO 4211-25): Imagine a cena: você entra em uma loja, escolhe alguns itens, e vai até o caixa. Lá, encontra um profissional simpático e eficiente, pronto para receber seus valores, entregar os produtos e ainda fornecer informações úteis sobre horários, preços e promoções. Essa é a vida de um operador de caixa, uma ocupação que, apesar de parecer simples, exige um bom senso de organização e habilidades interpessoais. Para entrar nesse mundo, geralmente basta ter o ensino fundamental completo, mas a prática é quem completa a formação. As condições de trabalho variam bastante, desde lojas de varejo até estações de metrô, e os horários podem ser diurnos ou noturnos, dependendo do local de trabalho. Apesar do estresse ocasional, a recompensa está em fazer parte daquela interação amigável e eficiente que acontece em cada transação.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Sergipe (Estado), foram levantados 7,072 profissionais que atuam como Operador de caixa, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,518.00 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,502.31, enquanto a mediana fica em R$ 1,518.00, com o terceiro quartil chegando a R$ 1,660.00. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,031.87, mostrando uma variação dentro da ocupação.
A remuneração de um operador de caixa no Sergipe tende a ser vista como baixa pela maioria dos brasileiros, já que a maioria das pessoas não está satisfeita com salários abaixo de R$ 3,000.00. No entanto, há uma faixa de crescimento, especialmente para aqueles que começam no primeiro quartil. A diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para progressão salarial, embora seja relativamente limitado. Isso sugere que, com o tempo e experiência, os operadores de caixa podem esperar melhorias em seus rendimentos.
O mercado de trabalho para operadores de caixa em Sergipe tem mostrado uma ligeira redução no saldo de contratações. Até julho de 2025, o saldo foi de 96, representando uma diminuição de 31 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era de 127. Apesar da queda, o número ainda indica que há oportunidades de emprego na área, embora em menor escala.
Os supermercados são os grandes responsáveis por essas contratações, com um saldo de 108, destacando-se como o setor que mais está absorvendo mão de obra. Logo atrás, o comércio varejista de produtos farmacêuticos vem com 38 novas vagas, seguido pelo comércio de combustíveis, com 37. Os setores de locação de automóveis sem condutor e de minimercados também contribuem significativamente, com 24 e 20 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.