Auxiliar de desenvolvimento infantil (CBO 3311-10): Imagine um mundo cheio de risos, pinturas coloridas e brincadeiras intermináveis. Essa é a vida de um auxiliar de desenvolvimento infantil, aquele profissional que ajuda a moldar mentes pequenas e grandes sonhos. Com um ensino médio completo e um aprendizado prático no local de trabalho, esses heróis da educação infantil trabalham em escolas públicas e privadas, tanto dentro quanto fora de salas de aula. Eles passam seus dias ensinando, cuidando e orientando crianças de zero a seis anos, garantindo que cada momento seja uma oportunidade para aprender e crescer.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Sergipe (Estado), foram levantados 1.778 profissionais que atuam como Auxiliar de desenvolvimento infantil, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,412.00 e uma carga horária de 39 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,305.60, enquanto a mediana fica em R$ 1,412.00, com o terceiro quartil chegando a R$ 1,518.00. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 1,929.03, mostrando uma variação dentro da ocupação.
A remuneração dos auxiliares de desenvolvimento infantil em Sergipe é bastante próxima ao salário mínimo nacional, situando-se na faixa de salários baixos, onde a maioria dos brasileiros não está satisfeita. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, embora a margem seja relativamente limitada. Essa variação sugere que, com dedicação e experiência, é possível alcançar remunerações mais atrativas dentro da categoria.
O mercado de trabalho para auxiliares de desenvolvimento infantil em Sergipe tem passado por mudanças significativas. Até julho de 2025, o saldo de contratações caiu para -266, uma redução de 504 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo era positivo em 238. Essa inversão mostra uma tendência clara de desaquecimento no setor, refletindo possivelmente mudanças na demanda ou na oferta de vagas.
Entre os setores que mais têm contribuído para as contratações, o ensino fundamental lidera com 59 novos postos de trabalho. Logo atrás, a educação infantil - pré-escola adicionou 42 vagas, seguida pelo ensino médio, que trouxe 37 oportunidades. A educação infantil - creche também se destaca, com 34 novas vagas. Por fim, atividades de organizações religiosas ou filosóficas completam o top 5, com 18 vagas. Esses números mostram que a educação e as organizações sociais são pilares importantes para a geração de empregos nessa área.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.