Vigilante (CBO 5173-30): Imagine que você tem o superpoder de estar em todos os lugares ao mesmo tempo, garantindo que nada de errado aconteça. Bem, isso é o que os vigilantes fazem, na medida do possível! Esses heróis anônimos não precisam de capa nem máscara, mas sim de um diploma do ensino fundamental e uma formação profissionalizante de 200 a 400 horas. Eles são treinados para usar armas de fogo e enfrentar situações de risco, desde prevenir delitos em áreas públicas e privadas até combater focos de incêndio em parques e reservas florestais. Trabalham em turnos variados, muitas vezes em ambientes desafiadores, como grandes alturas ou locais subterrâneos, e lidam com pressão constante. Mas, no final do dia, eles podem dizer que fizeram a diferença na segurança de muitas pessoas e bens.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 163,977 profissionais que atuam como Vigilante, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,640.54 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,148.22, enquanto a mediana fica em R$ 2,640.54, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,002.50. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,532.38, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 2,148.22 e R$ 3,002.50, a maioria dos vigilantes em São Paulo (Estado) ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica uma margem considerável para avanço profissional, sugerindo que com dedicação e experiência, há espaço para melhorias salariais significativas.
O mercado de trabalho para vigilantes em São Paulo tem mostrado uma queda significativa. Até julho de 2025, o saldo de contratações somou apenas 629, uma redução de 3030 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de 3659. Esses números refletem uma diminuição expressiva na demanda por vigilantes na região.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações de vigilantes são, em primeiro lugar, as atividades de transporte de valores, com 622 novos postos de trabalho. Em segundo lugar, os serviços combinados para apoio a edifícios, com 164 vagas. Os transportes ferroviário e metroviário de passageiros também aparecem na lista, com 38 e 34 vagas, respectivamente. Por fim, as atividades de atendimento hospitalar, exceto pronto-socorro, adicionaram 26 oportunidades de emprego.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.