Varredor de rua (CBO 5142-15): Imagine a cidade acordando todas as manhãs, limpa e pronta para receber seus habitantes. Por trás dessa visão de beleza urbana está o trabalho incansável dos varredores de rua. Esses profissionais são os verdadeiros mágicos que transformam as ruas sujas em espaços agradáveis para caminharmos. Para se tornar um varredor de rua, você precisa ter concluído o ensino fundamental e ter entre um a dois anos de experiência prática. Trabalham em companhias e órgãos de limpeza pública, em condomínios de edifícios, e em empresas comerciais e industriais, geralmente com carteira assinada. O horário de trabalho é variado, podendo ser diurno, noturno ou em regime de rodízio de turnos. Além disso, eles devem usar equipamento de proteção individual para garantir sua segurança e a dos outros.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 13,655 profissionais que atuam como Varredor de rua, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,919.51 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,701.43, enquanto a mediana fica em R$ 1,919.51, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,051.09. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,050.66, mostrando uma variação dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,701.43 e R$ 2,051.09, a maioria dos varredores de rua em São Paulo (Estado) ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, permitindo que os trabalhadores busquem melhores oportunidades ou qualificações para aumentar seu rendimento.
O mercado de trabalho para varredores de rua em São Paulo apresenta um quadro preocupante. Até julho de 2025, o saldo de contratações caiu para -155, uma redução significativa de 564 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de 409. Essa queda reflete uma diminuição na demanda por esses profissionais, possivelmente devido a mudanças nas políticas públicas ou à adoção de tecnologias mais eficientes.
Apesar da redução geral, alguns setores ainda apresentam contratações positivas. O transporte rodoviário de carga lidera com 40 novas vagas, seguido pelas artes cênicas com 39. A manutenção e reparação de máquinas e equipamentos também contribuiu com 36 vagas, enquanto as obras de urbanização e a administração de obras somaram 30 e 17 vagas, respectivamente. Esses números mostram que, embora o cenário seja desafiador, há setores específicos que continuam a oferecer oportunidades de emprego.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.