Tratorista agrícola (CBO 6410-15): Imagine acordar antes do sol, pegar nas rédeas de uma máquina pesada e sair para o campo, onde a terra espera ser cultivada. Esses heróis do campo não precisam de diplomas universitários para fazer a mágica acontecer; geralmente, o ensino fundamental é suficiente, combinado com um ou dois anos de prática no ofício. Eles são a força motriz por trás da agricultura moderna, operando tratores e implementos agrícolas com destreza. Trabalham em turnos que podem ser diurnos ou noturnos, enfrentando o calor do sol ou a escuridão da noite, sempre com a segurança em mente. Apesar dos desafios, como exposição a ruídos intensos e materiais tóxicos, a recompensa de ver a terra fértil e pronta para o plantio é inegável.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 63,572 profissionais que atuam como Tratorista agrícola, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,715.01 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,211.53, enquanto a mediana fica em R$ 2,715.01, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,461.27. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,579.50, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
Os tratoristas agrícolas em São Paulo (Estado) ganham um salário que, embora não seja dos mais altos, oferece uma margem de crescimento. A maioria dos salários se enquadra na faixa de R$ 2,211.53 a R$ 3,461.27, que, no contexto brasileiro, pode ser considerado modesto. No entanto, a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para progressão salarial com experiência e habilidades adicionais. Isso sugere que, com dedicação e esforço, os tratoristas podem alavancar suas carreiras para remunerações mais atrativas.
O mercado de trabalho para tratoristas agrícolas em São Paulo tem mostrado uma redução nas contratações. Até julho de 2025, o saldo de movimentações foi de 5.807, representando uma diminuição de 1.019 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de 6.826. Essa tendência pode refletir mudanças na demanda por mão de obra agrícola ou alterações nas políticas de contratação das empresas do setor.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações de tratoristas agrícolas são aqueles ligados à produção de cana-de-açúcar e seus derivados. O cultivo de cana-de-açúcar lidera com 1.517 novas vagas, seguido pela fabricação de açúcar em bruto, com 1.290 contratações. O serviço de preparação de terreno, cultivo e colheita também se destaca, com 943 novos postos de trabalho. A fabricação de álcool e o transporte rodoviário de carga completam o top 5, com 657 e 508 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.