Trabalhador no cultivo de árvores frutíferas (CBO 6225-05): Imagine acordar todos os dias para cuidar de belas árvores frutíferas, desde a plantação até a colheita. Esses heróis da fruticultura não precisam de diplomas universitários, apenas o ensino fundamental e uma dose generosa de prática e assistência técnica. Em menos de um ano, eles já dominam o ofício, preparando solos, plantando mudas, irrigando e colhendo frutas frescas. O trabalho é ao ar livre, sob o sol e às vezes sob a chuva, mas a recompensa é enorme: ver as árvores crescerem e dar frutos, literalmente! Eles trabalham em equipe, com supervisão, enfrentando condições variáveis, mas sempre com o objetivo de entregar frutas de alta qualidade.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 41,058 profissionais que atuam como Trabalhador no cultivo de árvores frutíferas, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,640.00 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,640.00, enquanto a mediana também é de R$ 1,640.00, com o terceiro quartil chegando a R$ 1,810.38. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,968.96, demonstrando uma discreta variação salarial dentro da ocupação.
A remuneração dos trabalhadores no cultivo de árvores frutíferas tende a ser vista como baixa no contexto brasileiro, já que a maioria das pessoas não está satisfeita com salários abaixo de R$ 3,000.00. No entanto, a existência de uma faixa salarial que vai até R$ 2,968.96 indica que há espaço para crescimento profissional. Embora a margem de crescimento seja limitada, a possibilidade de ascensão salarial com experiência e dedicação é um ponto positivo para quem deseja ingressar nesta área.
O mercado de trabalho para trabalhadores no cultivo de árvores frutíferas em São Paulo tem mostrado uma expansão significativa. Até julho de 2025, o saldo de contratações chegou a 15,015, um aumento expressivo de 10,926 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de 4,089. Esses números refletem uma clara tendência de crescimento na demanda por mão de obra nesta área.
Na esteira deste crescimento, o setor de cultivo de laranja se destaca como o principal empregador, com 7,005 novas contratações. Logo atrás, o serviço de preparação de terreno, cultivo e colheita registrou 4,296 novas vagas. Outro setor relevante é o de atividades de apoio à agricultura, que adicionou 2,972 postos de trabalho. Os cultivos de soja e criação de bovinos para leite também contribuíram, embora em menor escala, com 282 e 204 contratações, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.