Trabalhador na produção de mudas e sementes (CBO 6220-15): Imagine um dia cheio de sol, onde a terra é sua tela e as sementes, seus pincéis. Esses profissionais são os artistas da natureza, cuidando de propriedades rurais e plantando uma variedade de culturas, desde café até flores. Para entrar nesse mundo, você precisa de um ensino fundamental e um curso básico profissionalizante de até 200 horas. A formação completa pode levar de um a dois anos, tempo suficiente para aprender a construir viveiros, fazer transplantes e enxertia, e ainda lidar com as intempéries do clima. Trabalhar ao ar livre, muitas vezes em posições desconfortáveis, é parte do pacote, mas a recompensa é ver a vida brotar da terra.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 2,699 profissionais que atuam como Trabalhador na produção de mudas e sementes, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,777.89 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,592.82, enquanto a mediana fica em R$ 1,777.89, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,137.28. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,075.99, demonstrando uma variação salarial dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,592.82 e R$ 2,137.28, a maioria desses trabalhadores ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, permitindo que os trabalhadores busquem melhores oportunidades e aumentem seu rendimento ao longo do tempo.
Até julho de 2025, o saldo de contratações para trabalhadores na produção de mudas e sementes em São Paulo somou 167, representando uma redução de 30 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo foi de 197. Essa diminuição sugere que, embora haja demanda por esses profissionais, o ritmo de contratações está mais lento do que no ano anterior.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são, principalmente, atividades de apoio à produção florestal, que adicionaram 123 novos postos de trabalho. Em segundo lugar, com 18 vagas cada, estão o serviço de preparação de terreno, cultivo e colheita, e a horticultura, exceto morango. O cultivo de cana-de-açúcar também se destaca, com 17 novas oportunidades, enquanto as atividades de apoio à agricultura não especificadas anteriormente somaram 7 vagas.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.