Trabalhador na olericultura (legumes) (CBO 6223-10): Imagine um dia cheio de sol, terra fértil e um jardim repleto de cores vibrantes. Essa é a vida de quem escolheu a olericultura como profissão. Sem a necessidade de um diploma universitário, esses heróis do campo geralmente têm apenas o ensino fundamental, mas são mestres na arte de cultivar legumes e hortaliças. As agências governamentais, cooperativas e associações, além do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), oferecem cursos para aprimorar suas habilidades. O trabalho é feito ao ar livre, em estufas de plástico ou até mesmo em sistemas de hidroponia, onde a terra não é necessária para fazer crescer verduras e legumes. É um trabalho que exige dedicação, mas a recompensa é ver o fruto do seu suor sendo colhido e levado para as mesas de milhares de pessoas.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 1,719 profissionais que atuam como Trabalhador na olericultura (legumes), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,750 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,627.78, enquanto a mediana fica em R$ 1,750, com o terceiro quartil chegando a R$ 1,993.82. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,794.56, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
Com uma remuneração que oscila entre R$ 1,627.78 e R$ 1,993.82, a maioria dos trabalhadores na olericultura (legumes) em São Paulo (Estado) ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, sugerindo que com dedicação e experiência, é possível alcançar remunerações mais atrativas.
Até julho de 2025, o saldo de contratações para trabalhadores na olericultura (legumes) em São Paulo somou 329, representando uma redução de 16 em relação ao mesmo período do ano anterior. Embora haja uma leve queda, o número ainda é significativo, mostrando que o setor agrícola continua a ser uma importante fonte de emprego na região.
O cultivo de tomate rasteiro lidera o ranking dos setores que mais contrataram, com um saldo de 222 novas vagas. Logo atrás, o cultivo de batata-inglesa trouxe 65 oportunidades de trabalho. Outras atividades como o cultivo de outras plantas de lavoura temporária e a horticultura também contribuíram positivamente, com saldos de 19 e 11, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.