Trabalhador de pecuária polivalente (CBO 6230-15): Imagine um dia cheio de aventuras ao ar livre, cercado de animais, onde cada manhã traz novos desafios e oportunidades de fazer a diferença na vida de nossos amigos de quatro patas. Esses profissionais são os verdadeiros heróis dos campos, cuidando de animais desde o momento em que acordam até o pôr do sol. Com apenas o quarto ano do ensino fundamental e um curso profissionalizante de 200 horas, eles estão prontos para enfrentar o cotidiano nas pequenas e médias propriedades rurais, fundações, canis e haras. Suas tarefas variam desde alimentar e monitorar a saúde dos animais até realizar procedimentos médicos básicos, tudo isso sob o olhar atento de veterinários e técnicos. Eles trabalham ao ar livre, sujeitos a posições desconfortáveis e possíveis ataques de animais, mas a recompensa de ver os animais saudáveis e felizes torna tudo valer a pena.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 1,781 profissionais que atuam como Trabalhador de pecuária polivalente, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,012.75 e uma carga horária de 46 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,752.90, enquanto a mediana fica em R$ 2,012.75, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,612.21. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,874.24, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,752.90 e R$ 2,612.21, a maioria desses trabalhadores ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica uma margem de crescimento profissional, sugerindo que com dedicação e experiência, há oportunidades reais de melhorar a remuneração.
O mercado de trabalho para trabalhadores de pecuária polivalentes em São Paulo mostra um aumento nas contratações. Até julho de 2025, o saldo de contratações é de 21, representando um crescimento de 8 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de 13. Essa melhoria sugere que o setor está ganhando força e criando mais oportunidades de emprego.
Os setores que mais estão contribuindo para essas contratações são, em primeiro lugar, a criação de bovinos para corte, que adicionou 25 novos postos de trabalho. Em segundo lugar, o cultivo de maracujá, que gerou 7 novas vagas. Outros setores importantes incluem a criação de outros animais, a fabricação de alimentos para animais e atividades de apoio à agricultura, que juntos somaram 11 novas oportunidades de emprego.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.