Trabalhador da suinocultura (CBO 6232-15): Imagine um dia cheio de balanço entre a ciência e a natureza, cuidando de animais que vão desde suínos até caprinos e ovinos. Essa é a vida de quem trabalha na suinocultura. Embora o mínimo de escolaridade seja entre a quarta e a sétima série do ensino fundamental, há uma tendência crescente de exigir nível médio completo. A formação acontece no próprio ambiente de trabalho, com um período de aprendizado que varia de um a dois anos. Os trabalhadores lidam com tarefas que vão desde a alimentação dos animais até a aplicação de medicamentos e curativos. Além disso, eles controlam a reprodução, ordenham e preparam os animais para exposição e venda. Tudo isso é feito ao ar livre, em horários irregulares, e sob a supervisão constante de um superior.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 1.079 profissionais que atuam como Trabalhador da suinocultura, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,164.17 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,806.04, enquanto a mediana fica em R$ 2,164.17, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,569.46. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,767.35, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,806.04 e R$ 2,569.46, a maioria dos trabalhadores da suinocultura em São Paulo (Estado) ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica uma margem de crescimento, sugerindo que com dedicação e experiência, há oportunidades de melhorar a remuneração.
O mercado de trabalho para trabalhadores da suinocultura em São Paulo tem mostrado sinais de recuperação. Até julho de 2025, o saldo de contratações somou 20, um aumento de 6 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de 14. Essa melhoria sugere que o setor está ganhando fôlego, trazendo mais oportunidades para quem busca emprego na área.
Na esteira desse crescimento, a criação de bovinos para corte é o setor que mais tem impulsionado as contratações, com um saldo de 12. Logo atrás, a criação de suínos também tem se destacado, com 5 novas vagas. Os setores de atividades de apoio à agricultura e cultivo de milho compartilham o terceiro lugar, ambos com 2 vagas. Por fim, o cultivo de café completa o top 5, com uma vaga adicional.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.