Trabalhador da pecuária (bovinos leite) (CBO 6231-15): Imagine acordar ao amanhecer, respirar o ar fresco do campo e começar o dia ordenhando vacas. Essa é a rotina diária de quem trabalha na pecuária de leite. Esses profissionais cuidam de bovinos, garantindo que eles estejam saudáveis e produtivos. Para entrar nesse mundo, é necessário ter o ensino fundamental e participar de um curso profissionalizante de aproximadamente 200 horas. A experiência é crucial, pois só depois de três ou quatro anos é que se consegue dominar todas as nuances do ofício. O trabalho acontece ao ar livre ou em instalações semifechadas, durante o dia, e pode envolver exposição a materiais tóxicos e riscos de acidentes causados pelos animais.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 1.499 profissionais que atuam como Trabalhador da pecuária (bovinos leite), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,000 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,718, enquanto a mediana fica em R$ 2,000, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,623. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,869.33, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração dos trabalhadores da pecuária em São Paulo tende a ser vista como baixa no contexto brasileiro, já que a maioria das pessoas não está satisfeita com salários abaixo de R$ 3,000. No entanto, há espaço para crescimento profissional, visto que a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% é substancial. Isso indica que, com dedicação e experiência, os profissionais podem alavancar suas carreiras e aumentar seus rendimentos ao longo do tempo.
O mercado de trabalho para trabalhadores da pecuária de bovinos leite em São Paulo tem mostrado sinais de recuperação. Até julho de 2025, o saldo de contratações chegou a 23, um aumento significativo de 31 em relação ao saldo negativo de -8 registrado no mesmo período do ano anterior. Esses números indicam uma reversão positiva na tendência de desligamentos para uma de contratações.
Os setores que mais têm impulsionado essas contratações são a criação de bovinos para corte, com 12 novos postos de trabalho, seguida pelo cultivo de milho, que adicionou 7 vagas. O cultivo de laranja e batata-inglesa também contribuíram, com 5 e 4 novas oportunidades, respectivamente. A horticultura, exceto morango, completou o top 5, com 3 novas vagas. Esses dados revelam uma diversificação das oportunidades de emprego na região.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.