Temperador de metais e de compósitos (CBO 7231-25): Imagine que você tem a habilidade de transformar um pedaço de metal em algo incrivelmente resistente e durável, capaz de suportar as condições mais extremas. Essa é a magia que os temperadores de metais e compósitos praticam todos os dias. Com apenas o ensino médio completo e um curso básico de qualificação profissional de até 200 horas, esses profissionais são capazes de modificar as propriedades físicas de peças de metal através de técnicas de aquecimento, resfriamento e tratamento químico. Em um ou dois anos de experiência, eles dominam completamente suas habilidades, trabalhando em ambientes de produção que podem ser bastante exigentes, com exposição a altas temperaturas, ruído intenso e materiais potencialmente tóxicos. Mas, ao final do dia, a satisfação de ver uma peça de metal transformada em algo realmente especial faz todo o esforço valer a pena.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 1.076 profissionais que atuam como Temperador de metais e de compósitos, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,705.39 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,000.00, enquanto a mediana fica em R$ 2,705.39, com o terceiro quartil chegando a R$ 4,241.41. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 6,808.55, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos temperadores de metais e compósitos em São Paulo (Estado) tende a ser vista como modesta, com a maioria dos profissionais ganhando menos que R$ 5,000.00, o que é considerado um salário confortável no Brasil. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa amplitude de rendimentos sugere que, com o tempo e aprimoramento de habilidades, os temperadores podem alavancar suas carreiras para alcançar remunerações mais elevadas.
Até julho de 2025, o saldo de contratações para temperadores de metais e de compósitos em São Paulo caiu para 34, representando uma redução de 36 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era de 70. Essa diminuição sugere que o setor enfrenta desafios, possivelmente relacionados à economia ou mudanças na demanda por esses profissionais.
Os serviços de usinagem, torneiria e solda lideram as contratações, com um saldo de 22 novos postos de trabalho. Logo atrás, com 17 vagas, está o setor de seleção e agenciamento de mão de obra. A fabricação de outros produtos de metal vem em terceiro lugar, com 11 novas posições. Os setores de manutenção e reparação de máquinas e outras atividades de serviços prestados às empresas completam a lista, ambas com 7 vagas cada.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.