Técnico em secretariado (CBO 3515-05): Imagine alguém que tem a habilidade de capturar falas e transformá-las em textos claros e precisos. Essa pessoa é o técnico em secretariado, um profissional versátil que não só registra informações, mas também coordena tarefas e organiza o cotidiano de uma empresa ou órgão público. Para exercer essa função, é necessário ter um curso técnico de nível médio completo, além de uma especialização de mais de 400 horas. O trabalho é realizado em ambientes fechados, geralmente sem supervisão direta, e pode incluir horários diurnos ou revezamento de turnos. Apesar dos desafios, como trabalhar sob pressão ou em posições desconfortáveis, a recompensa está em manter tudo funcionando como um relógio suíço.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 7,409 profissionais que atuam como Técnico em secretariado, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,760.57 e uma carga horária de 42 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,895.83, enquanto a mediana fica em R$ 2,760.57, com o terceiro quartil chegando a R$ 5,131.76. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 12,917.20, demonstrando uma ampla variação salarial dentro da ocupação.
A remuneração dos técnicos em secretariado em São Paulo (Estado) tende a variar bastante, com a maioria dos profissionais recebendo salários que podem ser considerados baixos a moderados no contexto brasileiro. No entanto, a grande discrepância entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e financeiro. Essa amplitude sugere que, com dedicação e desenvolvimento de habilidades, é possível alcançar remunerações mais altas e atrativas.
O mercado de trabalho para técnicos em secretariado em São Paulo tem mostrado um quadro menos animador. Até julho de 2025, o saldo de contratações foi de -206, representando uma redução de 146 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de -60. Esses números indicam uma tendência de diminuição nas oportunidades de emprego para essa ocupação na região.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações, embora de forma modesta, são a educação superior, com 14 novas vagas, seguida pela área de saúde com 9 vagas, atividades de condicionamento físico com 8 vagas, fisioterapia com 7 vagas, e atividades de fiscalização profissional com 6 vagas. Embora esses números sejam relativamente baixos, eles oferecem alguma luz no fim do túnel para quem busca oportunidades nesta área.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.