Técnico de Saneamento (CBO 3122-10): Imagine uma cidade sem água potável ou sistema de esgoto adequado. Parece um pesadelo, não é mesmo? Pois bem, os técnicos de saneamento são os heróis anônimos que garantem que isso não aconteça. Com um curso técnico de nível médio em construção civil edificações e registro no Crea, esses profissionais planejam, executam e supervisionam obras de infraestrutura, auxiliando engenheiros em diversos aspectos. Eles passam de um a dois anos praticando na área para se tornarem especialistas. O trabalho pode ser feito em empresas de construção, reciclagem, captação, purificação e distribuição de água, coleta de lixo e águas residuais, entre outros. Os técnicos podem trabalhar tanto em ambientes fechados quanto ao ar livre, enfrentando situações variadas, desde locais subterrâneos até grandes alturas.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 2,223 profissionais que atuam como Técnico de saneamento, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,553.01 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,274.75, enquanto a mediana fica em R$ 2,553.01, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,677.06. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 7,500, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos técnicos de saneamento, que oscila entre R$ 2,274.75 e R$ 3,677.06, encontra-se na faixa de salários baixos a moderados no contexto brasileiro. Embora possa não ser suficiente para proporcionar uma alta satisfação financeira, a margem de crescimento é notável, especialmente considerando que o top 5% alcança R$ 7,500. Isso sugere que, com dedicação e desenvolvimento de habilidades, há espaço para melhorias significativas na remuneração ao longo da carreira.
O mercado de trabalho para técnicos de saneamento em São Paulo tem mostrado uma transformação notável. Até julho de 2025, o saldo de contratações subiu para 349, um salto impressionante de 390 em comparação com o mesmo período do ano passado, quando o saldo era negativo, com -41. Esses números refletem uma reversão significativa na dinâmica de emprego para essa ocupação.
Os setores que mais têm impulsionado essas contratações são, em primeiro lugar, as obras de urbanização, como ruas, praças e calçadas, que adicionaram 221 novos postos de trabalho. Logo atrás, a captação, tratamento e distribuição de água trouxe 63 novas oportunidades. Construção de redes de abastecimento de água e coleta de esgoto também contribuíram com 46 vagas. Serviços de engenharia e holdings de instituições não financeiras completam a lista, com 22 e 17 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.