Técnico de planejamento de produção (CBO 3911-25): Imagine um mundo onde a produção de bens é uma dança orquestrada, onde cada peça encaixa-se perfeitamente no lugar certo e no momento exato. Essa é a vida de um Técnico de planejamento de produção, que trabalha em diversas indústrias, desde a construção civil até a indústria automobilística. Para entrar nesse universo, você precisa de um curso técnico de nível médio na área e, com um ou dois anos de experiência, estará pronto para liderar essa dança. Os técnicos trabalham em equipes, muitas vezes em turnos, enfrentando condições variáveis que podem incluir ruídos, altas temperaturas e até mesmo material tóxico. Mas, ao final do dia, a satisfação de ver a produção fluir sem problemas compensa qualquer desafio.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 28,393 profissionais que atuam como Técnico de planejamento de produção, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 4,439.43 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,820.62, enquanto a mediana fica em R$ 4,439.43, com o terceiro quartil chegando a R$ 6,884.93. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 11,951.50, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos técnicos de planejamento de produção em São Paulo varia bastante, mas a maioria dos profissionais ganha um salário que pode ser considerado confortável no contexto brasileiro. Com a diferença significativa entre o primeiro quartil e o top 5%, há uma clara oportunidade de crescimento profissional. Essa amplitude salarial sugere que, com dedicação e desenvolvimento contínuo, os técnicos podem alcançar níveis de remuneração bastante atrativos.
O mercado de trabalho para técnicos de planejamento de produção em São Paulo tem enfrentado um revés significativo. Até julho de 2025, o saldo de contratações caiu para -1.230, uma redução de 1.880 em comparação com o saldo de 650 registrado no mesmo período do ano anterior. Esses números refletem uma reversão drástica na dinâmica de emprego, sinalizando possíveis dificuldades econômicas ou mudanças estruturais na demanda por esses profissionais.
Apesar da queda geral, alguns setores continuam a contratar técnicos de planejamento de produção. Os serviços de engenharia lideram com 18 novas vagas, seguidos pelos serviços de tradução e interpretação, com 17 vagas. A administração de obras também se destaca, com o mesmo número de contratações. A fabricação de fraldas descartáveis e a fabricação de automóveis, camionetas e utilitários completam o top 5, com 14 e 12 vagas, respectivamente. Esses setores representam nichos de oportunidade em um cenário de contração geral.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.