Técnico de imobilização ortopédica (CBO 3226-05): Imagine que você acaba de torcer o tornozelo em um passeio ao ar livre. Quem vai te ajudar a ficar de pé novamente, garantindo que seu pé esteja seguro e imobilizado enquanto ele se recupera? Sim, o herói da vez é o técnico de imobilização ortopédica! Esses profissionais habilidosos são especialistas em criar gessos, talas e enfaixamentos, usando materiais convencionais e sintéticos. Para entrar nesse mundo, você precisa ter o ensino médio completo e passar por um curso profissionalizante de 200 a 400 horas. Com um ou dois anos de experiência prática, você estará pronto para enfrentar os desafios do dia a dia. Os técnicos trabalham em hospitais, clínicas e postos de saúde, colaborando com médicos e outras equipes de saúde. Eles lidam com horários variados, desde diurnos até noturnos, e às vezes podem ser expostos a materiais tóxicos ou ruídos intensos.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 1.988 profissionais que atuam como Técnico de imobilização ortopédica, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,872.23 e uma carga horária de 38 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,454.01, enquanto a mediana fica em R$ 2,872.23, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,497.62. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,904.18, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
Os técnicos de imobilização ortopédica em São Paulo (Estado) recebem uma remuneração que, embora seja acima do salário mínimo nacional, ainda pode ser considerada baixa no contexto brasileiro. No entanto, a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa variação sugere que, com dedicação e experiência, os técnicos podem alcançar remunerações mais confortáveis, proporcionando uma melhor qualidade de vida.
O mercado de trabalho para técnicos de imobilização ortopédica em São Paulo mostra um saldo de contratações positivo até julho de 2025, somando 46, um aumento de 17 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era de 29. Essa melhoria reflete uma tendência ascendente na demanda por esses profissionais, sinalizando um bom momento para quem busca oportunidades nesta área.
Os setores que mais têm contribuído para estas contratações são, em primeiro lugar, as atividades de atendimento hospitalar, que não incluem pronto-socorro e unidades de urgência, com 35 novas vagas. Logo atrás, as atividades de apoio à gestão de saúde adicionaram 10 postos de trabalho. Em terceiro lugar, com 8 vagas, estão as atividades de profissionais da área de saúde não especificadas anteriormente. A locação de mão de obra temporária e as atividades associativas também contribuíram, com 4 e 2 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.