Técnico de enfermagem de terapia intensiva (CBO 3222-10): Imagine um profissional que vive em constante movimento, cuidando de pacientes em situações críticas e precisando de habilidades técnicas e emocionais aguçadas. Esses heróis anônimos do hospital têm formação técnica em enfermagem, com o ensino médio completo e, muitas vezes, cursos adicionais para aprimorar suas competências. Trabalham em hospitais, clínicas e até mesmo em domicílios, enfrentando jornadas intensas e revezamentos de turnos. Sob a supervisão de enfermeiros ou outros profissionais de saúde, eles garantem que cada paciente receba a melhor assistência possível, desde a administração de medicamentos até a preparação para procedimentos cirúrgicos. Apesar do estresse e das longas horas, eles encontram satisfação em fazer a diferença na vida de cada pessoa que cuidam.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 1.378 profissionais que atuam como Técnico de enfermagem de terapia intensiva, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,794 e uma carga horária de 45 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 3,325, enquanto a mediana fica em R$ 3,794, com o terceiro quartil chegando a R$ 4,747.99. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 5,871.03, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração dos técnicos de enfermagem de terapia intensiva em São Paulo (Estado) se enquadra na faixa de salários que proporciona uma melhor qualidade de vida, embora ainda seja vista como baixa para a maioria dos brasileiros. No entanto, a margem de crescimento é claramente evidente, com a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5%. Isso indica que, com dedicação e experiência, há oportunidades reais de progresso financeiro nesta área de saúde.
O mercado de trabalho para técnicos de enfermagem de terapia intensiva em São Paulo tem mostrado uma redução nas contratações. Até julho de 2025, o saldo de movimentações foi de 20, representando uma queda de 29 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de 49. Essa diminuição sugere que o ritmo de contratações está mais lento, embora ainda haja demanda por esses profissionais.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são, principalmente, as atividades de atendimento em pronto-socorro e unidades hospitalares para atendimento a urgências, que somaram 20 novas vagas. Em segundo lugar, a locação de mão de obra temporária, que adicionou 2 vagas. Os demais setores, como assistência social, serviços de diálise e preparação de documentos, não apresentaram alterações significativas no saldo de contratações.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.