Supervisor das artes gráficas (CBO 7606-05): Imagine que você está no coração de uma gráfica, onde páginas de livros, revistas e jornais saem de impressoras enormes, como se fossem feitiços de uma fábrica de papel. Aqui, o supervisor das artes gráficas é o mago que coordena toda essa magia. Para chegar a esse cargo, é preciso ter formação técnica na área gráfica e, pelo menos, cinco anos de experiência no ramo. Esses profissionais trabalham em ambientes fechados, muitas vezes sujeitos a ruídos intensos e longas horas em pé, mas a satisfação de ver um projeto gráfico se concretizar compensa todo o esforço.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 1,528 profissionais que atuam como Supervisor das artes gráficas (indústria editorial e gráfica), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 5,500 e uma carga horária de 45 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 3,544.36, enquanto a mediana fica em R$ 5,500, com o terceiro quartil chegando a R$ 9,306.10. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 16,942.40, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos supervisores das artes gráficas em São Paulo é bastante satisfatória para a maioria dos brasileiros, especialmente considerando que a faixa acima de R$ 5,000 é vista como confortável. Ainda mais animador é o potencial de crescimento profissional, visto que a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% é significativa. Isso indica que, com dedicação e habilidades adicionais, há espaço para aumentos salariais consideráveis, tornando essa carreira uma opção promissora para quem busca segurança financeira.
O mercado de trabalho para supervisores das artes gráficas na indústria editorial e gráfica em São Paulo registrou um saldo de contratações de -83 até julho de 2025, representando uma redução de 16 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo foi de -67. Essa diminuição sugere que o setor enfrenta desafios crescentes, possivelmente relacionados à digitalização e à concorrência global.
Os setores que mais contribuíram para as contratações no período foram a fabricação de artefatos de material plástico, com um saldo de 9, seguida pela fabricação de produtos de pastas celulósicas, papel e cartolina, com 3. A locação de mão de obra temporária e o marketing direto compartilharam o terceiro lugar, ambos com 2 vagas. A fabricação de chapas e embalagens de papelão ondulado também contribuiu com 2 vagas, mostrando que há demanda diversificada, mesmo em um cenário de desafios.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.