Sócioeducador (CBO 5153-25): Imagine uma profissão onde você é o herói que ajuda pessoas em situação de vulnerabilidade a encontrar o caminho certo. Esses profissionais são verdadeiros super-heróis anônimos, dedicados a garantir a atenção, defesa e proteção a indivíduos em risco pessoal e social. Sem exigências de escolaridade mínima, a formação varia desde o ensino fundamental incompleto até o superior completo, dependendo da função específica. O trabalho é realizado tanto em instituições quanto nas ruas, muitas vezes em equipes multidisciplinares, lidando com situações de risco e alterações de comportamento. Os horários de trabalho são flexíveis, podendo ser tempo integral, revezamento de turno ou períodos determinados, tornando cada dia uma aventura diferente.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 7,888 profissionais que atuam como Sócioeducador, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 4,466.86 e uma carga horária de 40 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,496.72, enquanto a mediana fica em R$ 4,466.86, com o terceiro quartil chegando a R$ 6,746.53. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 10,912, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração de um sócioeducador em São Paulo (Estado) tende a ser vista como confortável pela maioria dos brasileiros, já que a mediana ultrapassa a faixa de R$ 5,000.00. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa amplitude salarial sugere que, com dedicação e desenvolvimento de habilidades, os profissionais podem alavancar suas carreiras e alcançar remunerações mais elevadas.
O mercado de trabalho para sócioeducadores em São Paulo mostra uma reviravolta impressionante. Até julho de 2025, o saldo de contratações subiu para 6, revertendo uma queda de 206 registrada no mesmo período do ano passado. Isso representa um crescimento de 212, sinalizando uma recuperação significativa na demanda por profissionais nesta área.
Os setores que mais têm impulsionado essas contratações são, sem surpresa, aqueles voltados para a assistência social e educação. As atividades de associações de defesa de direitos sociais lideram com 59 novas vagas. Logo atrás, a educação infantil - creche - adicionou 9 postos de trabalho, seguida pelos serviços de assistência social sem alojamento, com 8 novas oportunidades. Atividades associativas não especificadas e a construção de redes de abastecimento de água também contribuíram, embora em menor escala.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.