Servente de obras (CBO 7170-20): Imagine que você é a peça-chave que faz toda a diferença na construção de um novo edifício ou casa. Como servente de obras, você é quem prepara o terreno, demole estruturas antigas e faz a massa de concreto. Com uma formação que varia entre a quarta e a sétima série do ensino fundamental e um curso básico de formação profissional de até 200 horas, você está pronto para enfrentar o desafio. Em menos de um ano, você já estará dominando todas as tarefas. Trabalha ao ar livre, geralmente durante o dia, e pode passar longos períodos em posições desconfortáveis, além de lidar com poeira e sol intenso. Mas, no final do dia, ver o progresso da obra é recompensador!
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 190,943 profissionais que atuam como Servente de obras, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,066.01 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,977.04, enquanto a mediana fica em R$ 2,066.01, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,200. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,946.76, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
A remuneração dos serventes de obras em São Paulo (Estado) é considerada baixa no contexto brasileiro, onde salários abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associados a insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa possibilidade de progresso pode ser encorajadora para aqueles que buscam melhorar suas condições financeiras ao longo do tempo.
O mercado de trabalho para serventes de obras em São Paulo tem mostrado um ligeiro recuo nos últimos meses. Até julho de 2025, o saldo de contratações foi de 22.821, uma redução de 2.200 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era de 25.021. Embora haja uma diminuição, o número de contratações ainda é significativo, refletindo a persistente demanda por mão de obra na construção civil.
Na esteira dessas contratações, o setor de construção de edifícios se destaca como o maior empregador, com 5.804 novas vagas. Logo atrás, as obras de alvenaria trouxeram 2.203 postos de trabalho, seguidas pelas construções de redes de abastecimento de água e coleta de esgoto, que somaram 2.001 novas oportunidades. Os serviços de engenharia e a construção de rodovias e ferrovias também contribuíram substancialmente, com 1.207 e 1.119 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.