Serralheiro (CBO 7244-40): Imagine que você está construindo um castelo de cartas, mas em vez de papel, você está usando chapas de metal. Essa é a vida de um serralheiro! Estes profissionais habilidosos são capazes de transformar simples chapas de aço, ferro galvanizado, cobre, entre outros metais, em peças únicas, desde caldeiras até grades decorativas. Para entrar nesse mundo de metal, é necessário ter pelo menos o ensino fundamental completo e passar por um curso de qualificação profissional de até 200 horas. Além disso, três a quatro anos de experiência prática são desejáveis para dominar as técnicas. Os serralheiros podem trabalhar em indústrias metalmecânicas, construção civil ou até mesmo por conta própria. Suas atividades geralmente ocorrem em turnos diurnos, mas podem exigir posições desconfortáveis e exposição a altas temperaturas e ruídos.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 22,543 profissionais que atuam como Serralheiro, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,481.01 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,000, enquanto a mediana fica em R$ 2,481.01, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,184.31. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,935, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração de um serralheiro em São Paulo (Estado) geralmente oscila entre R$ 2,000 e R$ 3,184.31, o que coloca a maioria desses profissionais em uma faixa salarial que pode ser vista como baixa a moderada no contexto brasileiro. No entanto, a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e aumento salarial. Portanto, com dedicação e habilidades adicionais, os serralheiros têm a oportunidade de melhorar significativamente suas remunerações ao longo do tempo.
O mercado de trabalho para serralheiros em São Paulo tem mostrado uma redução nas contratações nos últimos meses. Até julho de 2025, o saldo de contratações foi de 479, representando uma queda de 258 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de 737. Esses números refletem uma desaceleração no ritmo de contratações na área, possivelmente influenciada por fatores econômicos e de demanda.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações de serralheiros são variados. A fabricação de artigos de serralheria, exceto esquadrias, lidera com 72 novos postos de trabalho. Em segundo lugar, a fabricação de máquinas e equipamentos para a agricultura e pecuária, com 59 vagas. A montagem de estruturas metálicas vem logo atrás, com 46 oportunidades. Instalação de portas, janelas, tetos, divisórias e armários embutidos de qualquer material também está em alta, com 44 vagas, seguido pelo comércio varejista de ferragens e ferramentas, que adicionou 43 novas posições.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.